Repetindo comportamento comum em vários meses anteriores, as exportações brasileiras de carnes fecharam a segunda semana de maio (7 a 13, cinco dias úteis), com queda na receita cambial, fato demonstrado pelo resultado médio diário, que recuou quase 18% em relação à primeira semana do mês. Em decorrência, a média dos primeiros nove dias úteis de maio (de um total de 22 dias) é agora negativa – tanto em relação ao mês anterior (-1,8%), como em relação a maio de 2016 (-3,8%).
Uma vez, porém, que em relação a abril passado este mês tem três dias úteis a mais, as três carnes continuam apresentando indicativos de volume maior que no mês anterior. A carne suína, de 16% se atingidas as 51.900 toneladas ora projetadas; a bovina, que sinaliza volume próximo de 92.000 toneladas, incremento de quase 31%; e a carne de frango, ora com projeção de 330.500 toneladas, aumento de 12,6%.
Maio corrente é mais longo também que maio de 2016 (um dia útil a mais). Mas aqui, mantidas as projeções atuais, os resultados tendem a ser negativos para as três carnes. Com queda de 6% para a carne suína, de 9% para a carne bovina e de 6,5% para a carne de frango. Em contrapartida, os preços médios atuais permanecem crescentes em relação aos de um ano atrás. Na carne suína o incremento é de 33%; na de frango, de 12%; e na bovina, de pouco mais de 6%.
Fonte: AviSite