Como é quase normal acontecer, na segunda semana do mês a receita cambial das carnes apresentou redução em relação à primeira semana. A receita cambial, pela média diária, recuou 17%, caindo de US$ 69.163 milhões para US$ 57.339 milhões. Em consequência, a média diária dos oito primeiros dias úteis do mês – de um total de 18 dias úteis – também recuou, ficando em US$ 61.773 milhões/dia. Porém, com esse valor, mantém-se em nível bastante elevado, sobretudo em se tratando de um fevereiro. Ou seja: ela se encontra quase 15% acima do que foi registrado em janeiro último – um fato raro – além de apresentar evolução de 14,2% sobre fevereiro de 2016.
Quanto ao volume, especificamente, só a carne bovina tende a uma redução em relação ao mesmo mês do ano passado. Seus embarques, por ora, sinalizam volume mensal da ordem de 74.500 toneladas que, se confirmadas, significarão um quarto a menos que em fevereiro de 2016 (99.200 toneladas).
A carne de frango, por seu turno, segue com tendência de superação do volume exportado há um ano. O acumulado nas duas primeiras semanas do mês sugere embarques totais próximos de 310.000 toneladas, 7,5% a mais que em fevereiro/16.
O maior avanço, no entanto, está reservado para a carne suína. A previsão, por ora, é de que alcance pelo menos 50.000 toneladas, volume quase 15% maior que o embarcado no mesmo mês do ano passado.
Outro fato positivo é que as três carnes registram melhora no preço em dólar. E quem mais vem se valorizando é, novamente, a carne suína, cujo preço atual é 30% superior ao de um ano atrás.
Na sequência, vem a carne de frango, com valorização anual de, praticamente, 24%. Com menor valorização, a carne bovina tem um preço médio 3,5% superior ao de um ano atrás.
Fonte: AviSite