Comparativamente ao período inicial do ano, as exportações brasileiras de carnes registraram pequena evolução na segunda semana de janeiro (10 a 16, cinco dias úteis). Porém, como é típico deste momento do ano, continuam lentas.
Avaliada pela média diária, a receita cambial, por exemplo, continua apresentando o pior resultado dos últimos 13 meses, ficando aquém (-1,8%) até mesmo do baixo resultado registrado em janeiro do ano passado.
De toda forma é preciso considerar que o preço alcançado pelas três carnes sofreu e continua sofrendo forte retração (em um ano, de 12% na carne bovina, de 20% na carne de frango e de 33% na carne suína). Assim, a queda de receita não está sendo, necessariamente, acompanhada de queda nos volumes embarcados.
Ainda assim, os resultados dos 10 primeiros dias úteis do mês (de um total de 20 dias úteis) permanecem pouco animadores. Pois, projetado para a totalidade de janeiro, o volume embarcado no período sinaliza aumento de volume apenas para a carne suína. Ou seja: carne bovina e de frango tendem a uma redução em comparação a janeiro de 2015.
Em comparação ao mês anterior, dezembro de 2015, a queda em janeiro corrente pode ser considerada natural. Porque, principalmente, no mês passado, os números do mês passado foram até certo ponto excepcionais. Porém, aqui, novamente, a carne suína acena com aumento dos embarques. Mas só ela, porque carne de frango e bovina sinalizam volumes que podem implicar em reduções entre 25% e 30% do que foi exportado em dezembro passado.
Fonte: AviSite
