Melhor que em janeiro; pior que em fevereiro. Sinteticamente, foi como se comportaram as exportações de carnes na primeira semana de março. Pois ainda que a receita média diária do período (5 dias úteis) tenha sido cerca de 6% superior à de janeiro (21 dias úteis), em relação ao mês anterior (18 dias úteis) permanece negativa em quase 12%.
Porém, mais gritante ainda é a diferença negativa em relação ao mesmo mês do ano passado: queda de, praticamente, 21%. E, mesmo assim, esse quadro pode ser parcial ou totalmente revertido. Como? Sim, é que março tem mais dias úteis que fevereiro passado e março de 2014. Assim, ainda que a atual (e fraca) média diária permaneça, os resultados mensais serão melhores que os ora apontados.
Porém, levada em conta apenas a carne de frango, essa possibilidade ainda não é vislumbrada. Porque, pela média diária, os embarques do produto na primeira semana do mês retrocederam quase 20% em relação, por exemplo, a fevereiro, comportamento não observado entre as carnes suína e bovina (com esta, o retrocesso foi de apenas 0,22%; na carne suína houve aumento de, praticamente, 10%).
Assim, mantida a média diária alcançada nos cinco primeiros dias úteis do mês, os embarques de carne de frango in natura de março ficarão próximos das 265 mil toneladas, o que, se confirmado, significa queda de mais de 1% sobre fevereiro passado e de mais de 10% sobre março de 2014.
De toda forma, já há um fato positivo a registrar: embora continue 7% menor que o de um ano atrás, o preço médio deste início de março é quase 3% superior ao registrado em fevereiro último. E isto, em tempos de dólar em valorização, se torna bastante significativo.
Fonte: AviSite
