Nem soja, nem açúcar, nem milho. O item de número “1” nas exportações das cooperativas brasileiras no primeiro semestre de 2016 foram os cortes de frango. Com pouco mais de 346.000 toneladas, eles geraram receita cambial próxima de US$ 463 milhões, valor que – sem considerar os demais itens de frango exportados pelo setor cooperativista – correspondeu a 16,34% de toda a receita cambial das cooperativas no período, de pouco mais de US$ 2.682 bilhões.
Os demais itens de frango também ocuparam posição de relevância entre os produtos exportados pelas cooperativas. A carne de frango salgada ficou na 11ª posição; o frango inteiro na 17ª; e os industrializados ocuparam, conforme o teor de carne de frango, o 14º, o 19º e o 67º postos.
Os quatro itens registraram incremento de volume em relação ao mesmo semestre do ano passado. Paralelamente, porém, todos continuaram com preços negativos. Assim, enquanto o volume total aumentou 28,51%, o preço médio recuou pouco mais de 20%, fazendo com que a receita cambial do período, mesmo sendo positiva, crescesse apenas 2,75%.
Em função desse desempenho, a carne de frango contribuiu com 20,83% da receita cambial global das cooperativas, índice que representou aumento de 7,16% sobre o mesmo semestre de 2015. Já em relação, especificamente, às exportações brasileiras de carne de frango, a participação das cooperativas ficou em 16,71% da receita cambial total – um aumento de 3,83% sobre o primeiro semestre do ano passado.
Fonte: AviSite