O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, ressaltou, durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira (25/3), que o Brasil não pode parar, e chamou a atenção para a importância dos serviços essenciais. Após afirmar que é difícil saber o que é fundamental nesse momento, Mandetta citou como exemplo o chaveiro. “Para quem perdeu a chave de casa, passa a ser um serviço mais que primordial”.
O ministro também destacou a importância do agronegócio nesta crise. “Sem alimento, não adianta a gente fazer luta. Quem está segurando a economia desse país é o agro”.
Segundo Mandetta, é preciso avaliar o atual cenário. “Se eu não consigo chegar à vacina é porque não tem mais o avião. Não consigo produzir o ventilador porque o funcionário não chega na firma de ventilador. Isso causa uma série de transtornos para o próprio sistema de saúde, que é a única razão das nossas medidas aqui. Nós não vamos mudar um milímetro do nosso foco, que é a vida”, declarou.
“Antes de adotar o fecha tudo, existe a possibilidade de trabalhar por bairro. Fazer a redução de mobilidade urbana em determinados aparelhos. Existe uma série de medidas que vão sendo adotadas até que você tenha um patamar”.
Para o ministro da Saúde, é preciso estabelecer o período de isolamento social. “Quarentena sem prazo determinado para terminar, vira uma parede na frente das necessidades das pessoas, que precisam comer, abastecer suas casas, ir ao supermercado. Precisam ir e vir, porque isso faz parte da própria sobrevivência”.
O caminho, segundo Mandetta, é a união dos setores e dos estados. “É preciso pensar na economia. A maneira como nós vamos fazer isso será juntos. Nós vamos construir juntos”.
Fonte: Canal Rural
Equipe SNA
