Assim como a maioria dos países emergentes ou em desenvolvimento do mundo, o México possui uma economia com uma forte ligação com as atividades agropecuárias. Mesmo com a intensificação da atividade industrial ocorrida nas últimas décadas.
Nos primeiros anos do século XXI, pelo menos 20% da população economicamente ativa do país integrava a atividade primária, mais especificamente, a agropecuária. Algumas adversidades naturais, como a irregularidade do relevo e o clima árido, dificultam a expansão produtiva do setor agropecuário no México. Por isso, somente 20% das terras do país são propícias ao desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Essas terras se encontram em uma área de formação vulcânica com solos férteis, além disso, o clima favorece essa prática, com chuvas bem distribuídas durante o ano e temperaturas amenas.
Dentre muitas culturas desenvolvidas ao longo do território mexicano, as produções que mais se destacam são: milho (principal produto), feijão, algodão e café. Na pecuária, a principal criação é de bovinos, o país conta com um rebanho de aproximadamente 30 milhões de cabeças. Grande parte, criados de forma extensiva, ou seja, os animais ficam soltos sem receber maiores cuidados em enormes áreas de pastagens nativas.
Em geral, a produção agropecuária apresentada acima tem como destino o abastecimento do mercado interno. Nesse caso, a mesma é desenvolvida em pequenas propriedades ou em fazendas coletivas, as quais desenvolvem a atividade de forma tradicional, com aplicação de técnicas rudimentares. Devido a esse fator, os índices de produtividade são baixos. A exportação de produtos agropecuários (ex. café e algodão) fica na responsabilidade de grandes propriedades rurais.
Fonte: Mundo Educação