Na abertura do painel “Distribuição de produtos do agronegócio – Comércio Internacional”, durante o Congresso de Agribusiness, o diretor da SNA Paulo Protásio concedeu a palavra a Vinicius Estrela, gerente executivo de Imagem e Acesso a Mercados da APEX-Brasil, executora do Projeto Brasil na Expo Milão 2015, na Italia. Ele informou que o Brasil terá o sexto maior estende no evento, com 40 mil metros quadrados, e que contará com a participação de 138 países. “Parte central deste olhar para o futuro (quanto a produção de alimentos), o Brasil terá o sexto maior estande do evento (com 40 mil metros quadrados)”, conta Estrela, que comemora: “Agora, é a hora de um país jovem, com tecnologia e grande produtor de alimentos atuar como autor destas respostas”. O Brasil é o quinto maior exportador de produtos do agronegócio do mundo e vende para cerca de 200 países.
Presidente da ABMR&A, Maurício Mendes, afirmou que o setor agropecuário investe muito pouco em publicidade em comparação aos investimentos realizados em outros setores da economia brasileira. Ele expressou seu desejo de “propor (ao setor) uma conversa sobre comunicação do agronegócio de forma mais global”, em um ambiente de discussão que considere a sustentabilidade ambiental, social e econômica. Para ele, o agro brasileiro “precisa falar com a sociedade para mostrar seu lado bom, que é a maior parte”.
Na sequência, o chefe da Assessoria de Gestao Estratégica da Embrapa, Paulo Cruvinel, falou sobre as assimetrias entre o crescimento populacional e a produção de alimentos, uma vez que áreas de baixa renda e baixa produtividade agrícola, como no caso da África Subsaariana, são as que apresentam maior tendência de aumento da população. “Aparece como pano de fundo relevante a vulnerabilidade decorrente da rápida disseminação de contaminantes. A segurança dos alimentos é fundamental para que o processo se faça com sucesso”, observa Cruvinel.
Equipe SNA/RJ