Conectividade pode otimizar a agricultura irrigada, segundo pesquisa

Um estudo desenvolvido no Programa de Pós-graduação em Fitotecnia, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), propõe um método multidisciplinar de análise territorial para o fortalecimento da agricultura irrigada. O estudo tem autoria de Rodrigo Fernando Maule, com orientação de Klaus Reichardt e sugere a aplicação em políticas públicas que forneçam informações úteis para orientar a tomada de decisão de gestores públicos.

Segundo o pesquisador, variáveis como área adicional disponível para irrigação e cobertura de sinais telefonia (internet) no campo foram modelados.

“Os resultados mostraram que há entre 68 e 75 Mha de área com potencial para expansão da agricultura irrigada. Por outro lado, apenas 5% dos pivôs centrais existentes hoje teriam a totalidade de sua área coberta por sinal excelente de telefonia celular móvel banda larga 4G, o que facilitaria o seu pleno processo de automatização remota, usando conectividade a partir desse sinal”, disse Maule.

Nesse sentido, o pesquisador indicou a necessidade de aperfeiçoar a infraestrutura. “Propomos a aplicação de modelos espaciais explícitos sobre a cobertura de sinal de telefonia móvel de banda larga (tecnologia 4G), que atualmente seria a principal forma de viabilizar de maneira ampla a conectividade e acesso à internet no meio rural”.

Segundo Maule, “o uso de sinal de internet banda larga poderia auxiliar muito o processo de conectividade (Agro 4.0, Internet das Coisas) nas áreas irrigadas por pivôs centrais, proporcionando facilidade para a automação dos mesmos e os benefícios desse processo”.

A pesquisa teve apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

 

Agrolink

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