Os detalhes sobre as exigências de rastreabilidade de vegetais frescos e frutas e o sistema desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) para auxiliar os agricultores a se adequarem à legislação foram abordados em uma transmissão ao vivo na terça-feira (13).
Participaram da live a assessora técnica de rastreabilidade do Instituto CNA, Danielle Schneider, o assessor técnico da CNA, Erivelton Cunha, e o coordenador de Tecnologia da Informação do Instituto CNA, Ronei Correa.
A Instrução Normativa Conjunta 02/2018, elaborada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e pelo Ministério da Agricultura, que trata da necessidade de registro de todas as informações ao longo da cadeia produtiva até o consumidor, já está em vigor para diversos alimentos, como citrus, maçã, uva, alguns tubérculos, hortaliças folhosas e não folhosas.
Danielle disse que o sistema AgriTrace de rastreabilidade vegetal é simples, prático, acessível e mantém as informações seguras.
“O sistema foi desenvolvido pela CNA para auxiliar os produtores rurais, sindicatos, cooperativas, associações, centros de distribuição, atacadistas e varejistas a atenderem às exigências. Todo esse trabalho é feito com o objetivo de garantir a qualidade e a segurança desses alimentos”.
Já o assessor técnico da CNA contextualizou a importância do registro correto das informações. “É possível identificar a movimentação do alimento dentro da cadeia produtiva, bem como produtos e insumos agrícolas utilizados na lavoura”, destacou Erivelton, reforçando que todos os elos têm essa responsabilidade de registrar e arquivar essas informações.
Durante a live, os participantes acompanharam simulações conduzidas pelo coordenador de Tecnologia da Informação do Instituto CNA, Ronei Correa.
Ele mostrou o passo a passo da adesão, cadastros de lotes, safras, informações de plantio até a geração de etiquetas para identificação dos alimentos.
CNA