A presença do corredor de umidade associado a áreas de instabilidade manterão o tempo bem fechado e com chuvas a qualquer hora do dia em praticamente todo os Estados de Rondônia, Mato Grosso, Goiás, Pará, Tocantins, Maranhão, Piauí e sobre o oeste da Bahia. As chuvas nesse início de semana irão inviabilizar os trabalhos de colheita da soja e posterior plantio do milho safrinha.
Além disso, em algumas dessas regiões, as chuvas poderão vir de forte intensidade, trazendo muitas transtornos e prejuízos aos produtores, assim como ocorreu na região de Campo Novo do Parecis, onde algumas fazendas registraram volumes próximos dos 320 mm em apenas 24h, deixando em baixo d’água lavouras inteiras de soja e de milho safrinha, recém plantadas. Esse período chuvoso deverá se manter inalterado até a quarta-feira (15), quando o tempo voltará a abrir e ter uma condição apenas para pancadas de chuvas irregulares. Até lá, os trabalhos de campo ficarão bastante comprometidos.
Áreas de instabilidade também deixarão o tempo instável na região Sul, onde há previsões de pancadas de chuvas de moderada a forte intensidade em Santa Catarina e Paraná, atingindo algumas áreas da região sul do Mato Grosso do Sul. Assim, trabalhos de colheita, plantio e aplicações de defensivos deverão ser prejudicados. Porém, no Mato Grosso não há indicativos de que essas chuvas previstas possam trazer prejuízos aos produtores. Até pelo contrário. Assim como ocorreu no Rio Grande do Sul no último final de semana, essas chuvas irão proporcionar o aumento nos níveis de água no solo, beneficiando o desenvolvimento das lavouras.
Já em São Paulo e em Minas Gerais, hoje, assim como toda essa semana, será marcada por altas temperaturas e por um tempo mais firme, apenas com possibilidade para eventuais pancadas de chuvas. Contudo, devido ao calor associado às áreas de instabilidade, muitas dessas pancadas deverão ocorrer na forma de tempestades, podendo gerar alguns transtornos tanto para os produtores quanto para a população urbana.
O grande problema da semana continua em Mato Grosso e em partes de Rondônia, onde o excesso de dias chuvosos e os altos volumes de chuvas têm causado sérios prejuízos aos produtores, provocando perdas em lavouras de soja, milho e algodão. Ocorre ainda um aumento considerável de grãos de soja avariados, bem como com uma forte depreciação por conta dos atos índices de umidade. Assim, a rentabilidade de alguns produtores tem caído de forma acentuada.
Fonte: Climatempo
