Cinturão Verde pede por mais diversidade e maior produtividade de hortaliças leguminosas

Produção de hortaliças será tema de seminário organizado pela Embrapa, em Brasília. Foto: Divulgação

Cenário da cadeia produtiva do feijão-de-vagem no País, bem como sua comercialização, tendências e regionalidades, além do mercado e principais regiões produtoras serão assuntos de uma das palestras, que serão ministradas durante o 2º Seminário sobre Hortaliças Leguminosas. Organizado pela Embrapa Hortaliças (DF), o evento será realizado nos dias 30 e 31 de agosto, em Brasília.

O tema que envolve o cultivo, produção e venda do feijão-de-vagem ficará por conta do especialista em Desenvolvimento de Produtos para Cinturão Verde da Agristar do Brasil, Ricardo Ziani, que falará ao público presente em torno das 12h15.

Cultivadas, principalmente, em pequenas áreas de terra ao redor das cidades, as culturas do chamado “Cinturão Verde” são importantes geradoras de renda para os produtores da agricultura familiar. Os principais produtos comercializados no segmento são coentro, salsa, cebolinha, rúcula, rabanete e agrião – todos conhecidos como “maçarias” –, além de berinjela, quiabo e feijões-de-vagem determinados e indeterminados.

Segundo Ziani, praticamente todas as cidades possuem, hoje, um “Cinturão Verde“ ao seu redor. Isso ocorre porque essas hortaliças não possuem boas pós-colheitas, com exceção da berinjela, e precisam ser comercializados rapidamente.

Feijão-de-vagem tipo Versalhes. Foto: Divulgação Agristar do Brasil

NOVAS TECNOLOGIAS

“Com o incremento de novas tecnologias, cada vez mais vimos cidades produzindo em ambientes inóspitos para as hortaliças, como nas regiões Norte e Nordeste, normalmente muitos quentes”, detalha o especialista da Agristar, uma das maiores empresas do País na produção e comercialização de sementes de hortaliças, flores e frutas.

Ele também diz que o portfólio da empresa, direcionado para o segmento, está completo e atende a todas as regiões do Brasil. Ainda assim, o Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento não para.

“Estamos sempre buscando, por meio de melhoramento próprio e de fornecedores internacionais, novos produtos que superem os comercializados atualmente. O foco é agregar vantagens para o produtor, como resistências/tolerâncias a doenças, precocidade, rendimento, até a sua aparência final e aceitação pelo consumidor”, conta Ziani.

RÚCULA COM CICLO PRECOCE

Prova disso é o trabalho envolvendo um material de rúcula com ciclo precoce em relação aos materiais da própria Agristar e dos concorrentes.

“Isso possibilita ao produtor rural um maior número de ciclos durante o ano e, consequentemente, com um maior ganho de capital”, comenta o especialista.

A pesquisa se estende ainda a vários materiais de feijão-de-vagem com hábitos de crescimento diferentes, tamanho e formatos de vagem também bastante distintos além de ervilha para indústria e ervilha para mercado fresco, tanto para vagem como para grão.

Fonte: Agristar com edição d’A Lavoura

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