CEO do MundoGEO e DroneShow cita sete mitos e verdades sobre uso de drones no País

Somente no Brasil estima-se que mais de 100 mil drones já em operação, sendo que 12 mil pessoas, pelo menos, usem estes veículos aéreos não tripulados (vants) para a prestação de serviços. Foto: Divulgação

Que os drones chegaram para ficar, disso ninguém tem dúvidas. Com tecnologias de última geração e inteligência artificial, os veículos aéreos não tripulados (vants) ou RPAS (siga em inglês para Remotely Pilotec Aircraft Systems) ganham cada vez mais espaço no mercado nacional e internacional.

De acordo com um levantamento da FAA dos Estados Unidos (The Federal Aviation Administration), até 2020, o mundo terá algo em torno de sete milhões de drones no ar. Somente no Brasil estima-se que mais de 100 mil drones já estejam em operação, sendo que 12 mil pessoas, pelo menos, usem estes equipamentos para prestação de serviços.

É o que diz o experiente engenheiro cartógrafo Emerson Granemann, fundador e CEO da MundoGEO e idealizador da DroneShow, maior feira  deste segmento no Brasil e na América Latina.

“Mesmo com a popularidade dos drones e seu uso cada vez mais frequente, as dúvidas sobre o que é permitido ou não. além dos cuidados a serem tomados na hora de pilotar o equipamento, ainda são frequentes”, comenta o executivo.

Granemann alerta que “drones não são brinquedos inofensivos e podem provocar acidentes se forem mal utilizados”. Para tirar algumas dúvidas, ele separou alguns dos principais mitos e verdades sobre o uso deste tipo de equipamento no País.

1 – Somente maiores de 18 anos podem operar um drone para uso profissional

VERDADE. Menores de 18 anos só podem operar drones para voos recreativos em áreas destinadas ao aeromodelismo e devem sempre ser acompanhados por um operador com habilidade.

2 –  Com exceção de aeroportos e penitenciárias, os drones podem sobrevoar qualquer local.

MITO. Por questões de segurança, existem outras áreas onde o voo do drone não é possível, seja por oferecerem algum perigo ou por terem acesso restrito. Alguns exemplos são: refinarias, plataformas de exploração de petróleo, depósitos de combustível, áreas militares e áreas com infraestrutura crítica como redes elétricas, usinas hidroelétricas, termoelétricas e nucleares.

Nestes casos, só com autorização especial junto ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) é possível voar.

3 – Todos os voos feitos ao ar livre, independente de uso recreacional ou profissional precisam ser comunicados antecipadamente ao Decea

MITO. Voos recreativos em áreas adequadas para o aeromodelismo não precisam ser comunicados antecipadamente ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Nos demais casos é obrigatória a solicitação de uma autorização ao Decea com a devida antecedência.

4 – Já é permitido o uso de drones para o transporte de medicamentos e sangue.

VERDADE. As Repúblicas de Ruanda e Tanzânia, em parceria com uma startup da California, já realizam a entregas regulares de bolsas de sangue em áreas de difícil acesso. O projeto foi apelidado pela imprensa de “UBER de sangue”.

No Brasil, já existem empresas realizando testes no projeto de delivery de remédios feito por drones, como a SMX Systems. A empresa realizou com sucesso, em agosto deste ano, as primeira entrega usando drone no Brasil na cidade paulista de Rifaina após a regulamentação do setor que aconteceu em maio de 2017.

5 –  O drone por ser hackeado

VERDADE. Embora não seja algo recorrente, existem soluções anti-drone capazes de interferir no enlace entre o drone e o controle, assumindo o comando do equipamento. Por isso, o tema cybersecurity já entrou na agenda de discussões no setor de drones.

6 – É proibido usar drones para filmar casamentos e eventos ao ar livre

MITO. O voo não é proibido desde que sejam respeitados os parâmetros legais e requisitos de segurança.  O drone, assim como seu operador, precisam estar registrados na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil). E todos os convidados para os eventos autorizem antecipadamente e formalmente estas filmagens. Isto é, seja anuentes.

7 –  A Polícia Militar não pode apreender os drones ou o piloto.

MITO. O poder de polícia é assegurado aos órgãos de segurança pública, e o descumprimento das exigências legais de segurança podem significar crime previsto no código penal. Além de penalidades impostas pela ANAC e pelo DECEA.

SOBRE A FEIRA 

Entre os dias 6 e 8 de novembro, em São Paulo, será realizada a edição DroneShow Plus, que faz parte da maior feira de drones do Brasil e da América Latina. O encontro conta com o apoio de mídia da Revista A Lavoura e da Sociedade Nacional de Agricultura.

Fundador, CEO da MundoGEO e idealizador do evento. o engenheiro cartógrafo Emerson Granemann trabalhou 15 anos no setor de aerofotogrametria e geoprocessamento, antes de criar do DroneShow, principal carro-chefe da marca MundoGEO.

Atualmente, ele atua na área de comunicação com foco na disseminação das geotecnologias e drones. Também é moderador do Fórum Empresarial de Drones e responsável pela DroneShow Plus, que reunirá o 6º Fórum Empresarial de Drones, além de cinco cursos básicos, cinco avançados e uma Mostra de Tecnologia, que contará com a presença de empresas que oferecem soluções de drones e tecnologia embarcada.

Para mais informações, acesse www.droneshowla.com.br.

EDIÇÃO ESPECIAL DA REVISTA A LAVOURA

A edição nº 720/2017 da Revista A Lavoura, já disponível no site da Sociedade Nacional de Agricultura, trouxe diversas reportagens sobre o uso de drones no campo. Para acessá-la, sem custo algum, clique aqui!

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Fonte: DroneShow com edição da Revista A Lavoura

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