Carnes/CEPEA: Cotações

Boi/CEPEA: baixa oferta mantém firme preço da arroba

As cotações da arroba do boi gordo seguem firmes no mercado paulista, ainda sustentadas pela baixa oferta de animais para abate. Nessa quarta-feira, 25, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 148,69, alta de 0,3% no acumulado parcial do mês.

Já no mercado atacadista da carne com osso da Grande São Paulo, as cotações de todos os cortes estão enfraquecidas. No acumulado deste mês, a carcaça casada bovina se desvalorizou 0,4%, a R$ 9,73/kg nessa quarta.

Frango/CEPEA: alta reduz competitividade frente a substitutas

Entre as carnes pesquisadas pelo CEPEA, a de frango é a que mais tem se valorizado em novembro, em relação ao mesmo período do ano passado, reduzindo sua competitividade frente às substitutas. Cálculos do CEPEA indicam que a cotação do frango inteiro resfriado, que representava 48,6% do valor da carcaça comum suína em novembro de 2014, atualmente está custando 65%.

Em termos reais (deflacionados pelo IPCA de out/15), a diferença entre as duas proteínas caiu de R$ 4,29 para R$ 2,23. Frente à carcaça casada bovina, o frango passou a valer 42,5% do seu preço, em relação aos 41,2% de igual período do ano passado. Em termos absolutos, a diferença, que era de R$ 5,77 entre as carnes, passou para R$ 5,62 – valores deflacionados.

Segundo pesquisadores do CEPEA, além do bom desempenho das exportações, a demanda interna aquecida, favorecida principalmente pelos altos patamares de preços da carne bovina, tem sustentado as cotações do frango. Nos últimos dias, a procura chegou a diminuir, mas essa retração esteve mais relacionada ao período de final do mês, quando normalmente as compras reduzem.

Suínos/CEPEA: preço do vivo reage na semana; poder de compra diminui no ano

As cotações do suíno vivo voltaram a reagir na maioria das praças pesquisadas pelo CEPEA nos últimos dias. Apesar disso, o animal vivo ainda está desvalorizado em relação ao mesmo período de 2014. Por outro lado, as cotações dos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja) registram alta no comparativo anual, conforme indicam dados do CEPEA.

Como resultado, o poder de compra de suinocultores independentes paulistas e catarinenses frente a esses insumos está menor. Vale lembrar que produtores também enfrentam aumento de itens que participam dos custos fixos, como energia elétrica e mão de obra.

 

Fonte: Cepea/Esalq

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