Após um “longo e tenebroso inverno”, as exportações de carnes voltaram a apresentar evolução positiva na receita cambial. Seu valor, no acumulado dos cinco primeiros meses de 2016, foi ligeiramente superior a US$5.660 bilhões, o que representou incremento próximo de 1% em relação ao mesmo período de 2015.
“Mas as aves ainda estão a dever” – alguém pode dizer. Pois a carne de frango, influenciada pelo fraco desempenho de preços do produto salgado e dos industrializados, segue com uma queda próxima de meio por cento na receita cambial.
E a carne de peru – que registra recuperação no volume, no preço e na receita cambial do produto in natura – continua no momento com uma receita quase 10% menor que a obtida entre janeiro e maio de 2015. Por culpa, também, dos industrializados.
Diante da baixa diferença existente (apenas 0,48% a menos), contava-se que o “déficit” da carne de frango pudesse ser eliminado agora em junho. Mas a despeito das perspectivas de bom desempenho para o mês, o semestre deve ser encerrado com uma receita cambial ainda negativa.
Fonte: AviSite
