Carne suína amplia competitividade em relação às concorrentes 

As cotações da proteína de frango também estão em queda, mas em menor intensidade comparadas à suína – Foto de bianca santos: https://www.pexels.com/pt-br/foto/agricultura-fotografia-animal-fotografia-de-animais-alimentando-18998054/

Suínos 

Com os preços em queda, a carne suína vem ganhando competitividade em relação às concorrentes (bovina e de frango). Segundo pesquisadores do CEPEA, a desvalorização da carcaça especial suína, após quatro meses seguidos de alta, se deve à demanda enfraquecida típica de início de ano, em razão das despesas extras da população, e à oferta elevada, sobretudo por parte de agentes do Sul do País (considerado o maior polo produtor), onde frigoríficos locais têm disponibilizado a carne a preços mais competitivos.

As cotações da proteína de frango também estão em queda, mas em menor intensidade comparadas à suína, enquanto a de boi registra leves altas, todas no mercado atacadista da Grande São Paulo.

Boi

Os preços do boi gordo seguem oscilando próximos dos R$ 250,00 no mercado paulista. Considerando o Indicador CEPEA/B3, que vale lembrar, reflete a comercialização no estado de São Paulo tanto de bois para mercado interno quanto para exportação, até o dia 16, o patamar mínimo deste ano foi de R$ 248,55 e o máximo, de R$ 255,50.

Segundo pesquisadores do CEPEA, agentes do setor se mostram incertos quanto à oferta, devido às questões climáticas, enquanto a demanda doméstica segue em ritmo estável, e as exportações, em alta.

Segundo dados da Secex, até a segunda semana de janeiro, foram exportadas 86.833 toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 9.648 toneladas. Isso significa quase 25% a mais que a média diária de janeiro do ano passado, de 7.281 toneladas e já indica um possível novo recorde do mês.

Fonte: CEPEA
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