Carne de frango: Região Sul corre o risco de fechar 2023 com receita cambial negativa

A grande surpresa é a possibilidade de, no Sul do País, além do Rio Grande do Sul, também o Paraná registrar receita cambial menor que a de 2022 – Imagem de jcomp no Freepik

Faltando apenas os resultados de dezembro para o fechamento de 2023, o “grid” das Unidades Federativas (UFs) brasileiras exportadoras de carne de frango já está praticamente definido. E a grande surpresa é a possibilidade de, no Sul do País, além do Rio Grande do Sul, também o Paraná registrar receita cambial menor que a de 2022. Isso ocorrendo, três Regiões – Sul, Nordeste e Norte – encerrarão o exercício com receita cambial negativa.

Das Regiões Norte e do Nordeste não há mais o que esperar, pois ambas fecharam os 11 primeiros meses do ano com quedas que no Nordeste chegam a 30% e no Norte se aproximam de 70%. Ou seja: são reduções consolidadas.

Já na Região Sul o déficit atual é mínimo, inferior a meio por cento, e gerado por Paraná e Rio Grande do Sul. No caso gaúcho, a queda na receita decorre sobretudo de uma redução nos embarques (quase 3,5% a menos), sugerindo regressão irreversível, a despeito de redução mínima no preço médio (-0,44%).

Por seu turno, as exportações paranaenses aumentaram quase 9%. Mas como a receita delas decorrente caiu mais de 1,5%, constata-se que o preço médio recebido recuou perto de 10%. Mesmo assim é situação ainda reversível, conforme se comportem os embarques de dezembro corrente.

Fonte: AviSite
Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp