Carne de frango: principais importadores até novembro

A despeito de as compras conjuntas do primeiro, terceiro e oitavo maiores importadores da carne de frango brasileira (respectivamente, Arábia Saudita, China e Holanda) terem recuado mais de 250.000 toneladas, o grupo dos dez principais importadores chegou a novembro com resultado positivo, registrando aumento de 1,19% no volume importado.

O Japão, com incremento de 10,5%, atuou nesse aumento. Mas as grandes contribuições vieram da África do Sul (+ 56,5%), do Egito (+ 74,2%) e do Iraque (+ 89,3%). Juntos, os três neutralizaram 93% do déficit criado pelos importadores inicialmente citados.

De toda forma, o aumento registrado no grupo dos dez maiores não impediu que o acumulado no ano permanecesse negativo (ainda que o produto in natura encerrasse o período com incremento de quase meio por cento).

E a brecha, neste caso, foi ocasionada pelos demais 128 países atendidos pelo Brasil no período: eles, em conjunto, reduziram suas compras em quase 5%, fazendo com que o total exportado em 11 meses permaneça 0,79% aquém do alcançado em idêntico período de 2016.

Pelas exportações acumuladas nos 11 primeiros dias úteis de dezembro (de um total de 20 dias úteis) fica claro, como mostrou ontem o AviSite, que tornou-se impossível alcançar o volume registrado no ano passado.

Ou seja: podíamos, mas não vamos conseguir obter novo recorde nas exportações brasileiras de carne de frango. Não porque o mercado mundial impedisse ou os exportadores brasileiros demonstrassem incapacidade (muito pelo contrário). A culpa, exclusiva, é do chamado “fogo amigo”, a malfadada e má conduzida operação Carne Fraca.

 

 

Fonte: AviSite

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