Embora tenham aumentado suas exportações em 17%, as cooperativas operam, até aqui, com um preço médio 18% inferior ao de idêntico período de 2015. Em decorrência, a receita cambial obtida com a venda externa de carne de frango nos primeiros nove meses do ano permanece negativa em pouco mais de 1%.
Exceto pelo volume, os resultados não são bons. Pior ainda quando se verifica que o preço médio dos quatro itens exportados vem sendo inferior ao das exportações globais de carne de frango.
Com isso, o índice de recuo na receita cambial das cooperativas só consegue ser ligeiramente melhor que o da a receita global (que, entre janeiro e setembro, apresenta queda de 3,5%) porque o frango inteiro, item de menor valor, representa menos de 2% do total exportado pelas cooperativas (nas exportações globais, a participação do frango inteiro é superior a 30%). Apesar disso, a carne de frango continua tendo participação fundamental nas vendas externas das cooperativas. Os cortes de frango (quase 90% do volume total) permanecem como item principal da pauta exportadora.
Em nove meses, a receita gerada pelo frango exportado representou 21,39% da receita cambial global das cooperativas, participação 1,63% superior à registrada em idêntico período de 2015. Já em relação às exportações brasileiras totais de carne de frango, a participação das cooperativas aumentou 2,55%, correspondendo a 16,63% da receita cambial do setor.
Fonte: AviSite