As projeções conjuntas da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para o decêndio 2016/2025 indicam que o comércio internacional da carne de frango continuará crescente, mas a um ritmo bem mais lento que o observado no decêndio 2006/2015.
Isso se aplica, igualmente, às carnes bovina e suína. E, neste caso, a única a registrar desaceleração no ritmo de crescimento inferior à média das três carnes (- 40,8%) é a carne bovina. Ou seja: se no decêndio passado seu comércio evoluiu a uma média de 2,94%, agora deve crescer a não mais que 2,23% – redução de 24% no ritmo de expansão.
Sob esse aspecto, o ritmo de expansão anual da carne avícola (de frango, preponderantemente) recua mais de 45%. Mesmo assim, ela continua com o maior índice de expansão entre as três: + 2,64% ao ano – o que (é impossível ignorar) implica em evolução média bem menor que a do período 2006/15, de quase 5% ao ano.
Notar que, a despeito do ritmo de evolução anual das carnes recuar quase 41%, a queda ainda é menor que a observada em outros grupos de alimentos.
Assim, o índice de expansão do comércio mundial de laticínios (leite, queijo, manteiga e outros derivados), da ordem de 4,43% ao ano no último decêndio, tende agora a um crescimento de pouco mais de 2% ao ano – redução de 52%.
Maior ainda, porém, é o recuo previsto no comércio de cereais (aí inclusos grãos como trigo, milho e soja): de 5,11% ao ano para 1,85% ao ano. A queda, de quase 64%, sugere evolução no poder aquisitivo e a busca por alimentos de maior valor proteico, no caso, as carnes.
Fonte: AviSite