O ranking final dos 10 principais importadores de carne de frango do Brasil em 2015 não é muito diferente daquele observado em outros meses do ano, exceto pelo surgimento, na décima posição e já no final do exercício, de Cuba – 23º importador em 2014.
De toda forma, no grupo houve “troca de cadeiras”. A China, por exemplo, inverteu de posição com Hong Kong, passando a ocupar o posto de terceiro maior importador do frango brasileiro.
Curiosamente, porém, o volume total direcionado para os dois mercados manteve-se praticamente no mesmo nível do ano passado. Isto, sem alterar o fato de que o mercado chinês (China e Hong Kong) continua sendo o segundo principal consumidor externo da carne de frango brasileira. Posição aplicável agora também à receita que, em 2015, superou pela primeira vez a receita cambial proporcionada pelo Japão.
De forma geral, os 10 principais importadores absorveram dois terços do volume total exportado, índice que sobe para 92% quando se somam a eles os vinte importadores subsequentes. Ou seja: 115 países, 79% do total, receberam menos de 8% das exportações efetivadas em 2015.
A observar que, entre os 30 principais importadores, mas já nas últimas posições, aparecem países que permanecem como promessa ainda não concretizada de grandes negócios para o Brasil. Caso, por exemplo, do México, que (a despeito do elevado índice de aumento nas exportações: +85%), importou do Brasil apenas 25.900 toneladas de carne de frango.
Aliás, as importações do México (26º lugar) não foram muito maiores que as do Sudão do Sul (29º lugar), que, depois das 345 toneladas de 2014, importou em 2015 mais de 18.000 toneladas de carne de frango – um aumento superior a 5.000%.
Fonte: AviSite
