A capacidade de armazenagem agrícola no País atingiu 180.6 milhões de toneladas no primeiro semestre deste ano, segundo os dados da Pesquisa de Estoques do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgada nesta quinta-feira.
Em relação ao segundo semestre de 2020, a capacidade cresceu 2,50%, mesmo percentual de aumento do número de unidades ativas, que chegou a 8.098 estabelecimentos.
Os silos representam 50% da capacidade total de armazenamento, com 90.4 milhões de toneladas. Com referência ao segundo semestre do ano passado, a capacidade dos silos aumentou 3,60%.
Armazéns graneleiros e granelizados aumentaram 2,40% em relação ao segundo semestre de 2020 e chegaram a 67.7 milhões de toneladas de capacidade útil armazenável. Essas estruturas respondem por 37,50% da armazenagem nacional.
Já os armazéns convencionais, estruturais e infláveis, que representam 12,50% do total de armazenagem no País, encerraram o primeiro semestre deste ano com capacidade de 22.5 milhões de toneladas. O volume diminuiu 1,60% em relação à segunda metade de 2020.
Regiões
Por região, os silos predominam no Sul, sendo responsáveis por 62,70% da capacidade armazenadora da região e por 50,3% da capacidade total de silos do País. Proporcionalmente, graneleiros e granelizados são mais utilizados no Centro-Oeste: eles respondem por 54% da capacidade da região e por 55,90% da capacidade total.
Os armazéns convencionais, estruturais e infláveis predominam no Sul (34,90%) e no Sudeste (31,50%), regiões que representam, juntas, 66,40% da capacidade total de armazéns convencionais, estruturais e infláveis do País.
Estoques
Já o estoque de produtos agrícolas chegou a 59.2 milhões de toneladas no primeiro semestre, volume 12% maior que as 52.9 milhões de toneladas de 30 de junho de 2020.
No primeiro semestre deste ano, aumentaram os estoques de soja (19,30%), arroz (33,80%), trigo (29,30%) e café (14%), enquanto o estoque de milho recuou (- 14,20%). Esses itens representam 96,20% do total estocado entre os produtos monitorados pela pesquisa. Os 3,80% restantes são compostos por algodão, feijão preto, feijão de cor e outros grãos e sementes.
Fonte: Valor
Equipe SNA