Na busca de abrir mais portas nos mercados internacionais, o Mapa deu início ao processo seletivo de sete novos adidos agrícolas. Os profissionais atuarão no Canadá, Colômbia, Egito, Indonésia e Marrocos, além da China e União Europeia que passarão a ter dois profissionais nessa atividade.
De acordo com a Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio, a seleção começou em setembro a expectativa é que eles assumam os postos em dezembro. Em novembro, os candidatos selecionados para compor a lista tríplice para o posto nesses países farão o curso de preparação.
Entre as atribuições do adido estão a busca por melhores condições de acesso de produtos do agronegócio, o estudo de políticas agrícolas e legislações de interesse da agricultura de seus países, além do monitoramento de eventuais modificações nas políticas sanitárias e fitossanitárias de outros países.
A ampliação do número de mercados com adidos agrícolas faz parte da estratégia do Mapa de aumentar a participação de 7% do Brasil como fornecedor de produtos do agronegócio no mundo para 10%.
Até o momento, o país conta com adidos agrícolas em 14 missões diplomáticas, na África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, Índia, Japão, México, OMC/Genebra, Rússia, Tailândia, União Europeia e Vietnã
Em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores, o Mapa estabeleceu o plano para a implementação e ampliação dos postos de adidos agrícolas, considerando em cronograma que teve início em 2017 e prazo para conclusão em 2020.
O objetivo do plano é completar a meta de designar, no período, 25 adidos responsáveis pelo atendimento de demandas do agronegócio em mais de 100 países.
“A intensificação da globalização e da crise mundial passou a exigir dos governos um posicionamento cada vez mais agressivo no cenário internacional”, disse o secretário da SRI, Odilson Ribeiro e Silva. “E, como a agricultura é um tema global, com desdobramentos que ignoram as fronteiras nacionais, o papel dos adidos agrícolas se tornou fundamental, não somente para defender os interesses de seus países, mas também para zelar pelas conquistas econômicas como um todo”.
Equipe SNA/Rio