Brasil possui 135 startups voltadas ao agronegócio

Um mapeamento realizado pela consultoria KPMG em parceria com a Distrito indicou que o Brasil possui pelo menos 135 empresas voltadas exclusivamente para o desenvolvimento de tecnologias e o aprimoramento do agronegócio dentre um total de 7.000 startups.

O crescente número de “agritechs” foi um dos fatores responsáveis pela alta da participação do agronegócio no Produto Interno Bruto (PIB) nos últimos cinco anos, que passou de 19% para 23%.

Dentre as principais soluções oferecidas, se destacam ferramentas voltadas à agricultura de precisão, drones, uso de satélites, big data, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial (AI) e sistemas de gestão em nuvem.

André Luiz Monaretti, sócio da KPMG Agronegócios, disse que o crescimento das startups está ligado com o dos agricultores pelo aumento da produtividade e qualidade de seu produto.

“A busca por inovação não é só uma prioridade, mas uma necessidade em um ambiente econômico altamente complexo e de crescente pressão por parte dos consumidores, governos e reguladores que demandam mais eficiência, controle, rastreabilidade e sustentabilidade”, declarou Monaretti.

Segundo Rafael Ribeiro, gerente-executivo da Associação Brasileira das Startups (ABStartups), outro ponto que explica o aumento das empresas é a mudança de comportamento do produtor rural, que está mais aberto para a adoção da tecnologia.

Ele lembra que há alguns anos o agricultor utilizava muito a intuição para gerenciar sua lavoura, mas agora isso está sendo substituído por equipamentos e informações oferecidas pelas startups.  “A maior aceitação da tecnologia pelo agricultor é o primeiro ponto desse avanço grande das “agritechs”. Isso tem impacto direto no crescimento de nosso setor”, disse.

Nesse cenário, segundo Ribeiro, as startups voltadas ao agronegócio estão atraindo não apenas os produtores rurais, mas também grandes investidores.

O gerente destaca que grandes companhias como Raízen, Monsanto, Bayer e Basf são algumas que começaram a se reinventar e destinar grandes montantes nas “agritehcs” com objetivo de continuar acompanhando as tendências de mercado.

 

Fonte: Agrolink

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp