O mês de setembro chegou ao final com o Brasil exportando 8.756.939 toneladas de milho não moído (exceto milho doce) segundo o mais recente relatório da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
Isso representou 36,36% a mais do que o volume total exportado em setembro de 2022 (6.421.876 toneladas).
Os números vieram abaixo do esperado pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) que estimava exportação de 9.59 milhões de toneladas no mês, patamar que já havia sido recuado das originais 10 milhões de toneladas estimadas.
Com isso, a média diária de embarques nestes 20 dias úteis foi de 437.847 toneladas, o que em comparação com o mesmo mês do ano passado, representa um aumento de 43,20% com relação às 305.803 toneladas dia do nono mês de 2022.
O analista da Céleres Consultoria, Enílson Nogueira, indica que o Brasil teve um agosto de destaque nas exportações e setembro também registrou um bom desempenho nas vendas de milho para o exterior.
Segundo Nogueira, as perspectivas positivas devem se estender até o início de 2024 e esse cenário deve ajudar a reduzir a oferta interna e a manter os preços estáveis.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 2.001 bilhões no período, contra US$ 1.809 bilhão de todo setembro do ano passado.
Já o preço por tonelada caiu 18,9% no período, saindo dos US$ 281,70 no ano passado para US$ 228,50.