A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) divulgou os dados de exportação de julho. No mês foram embarcadas 77.213 toneladas, totalizando uma receita de US$ 106.92 milhões. O volume embarcado é 64% maior do que o mesmo mês do ano passado.
O que chamou a atenção é que o Paquistão assumiu a primeira colocação como maior comprador do mês, ficando acima de 16.000 toneladas.
No primeiro semestre de 2020, Turquia e Vietnã foram os maiores compradores da fibra nacional, e neste mês ocuparam a segunda e terceira colocação, respectivamente. Em quarto lugar ficou a Indonésia, e a China foi a quinta colocada.
De agosto de 2019 a julho de 2020, o Brasil exportou 1.945 milhão de toneladas, totalizando uma receita de US$ 3.069 bilhões proveniente das exportações. O volume embarcado nesse período é 49% maior que ao volume embarcado durante toda a temporada 2018/2019.
O ranking dos dez maiores importadores mundiais do algodão brasileiro ao longo da temporada de exportações 2019/2020 traz a China em primeiro lugar (30% do total exportado), seguida do Vietnã (15%), Bangladesh (12%), Paquistão (11%), Indonésia e Turquia (10%), Malásia (5%), Coréia do Sul e Índia (2%) e, finalmente, Tailândia (1%).
A importação de algodão pelo Brasil durante 2019/2020 registrou o menor volume das últimas temporadas, atingindo pouco mais de 1.000 toneladas. O superávit da Balança Comercial do algodão brasileiro se consolidou em US$ 3 bilhões na temporada 2019/2020, período entre agosto de 2019 até julho de 2020, o que já era previsto nos últimos meses.
O ranking de maiores produtores de algodão do mundo posiciona o Brasil na quarta colocação mundial para a temporada 2020/21, depois de Índia, China e Estados Unidos.
Já a relação dos maiores exportadores mundiais inclui o Brasil na vice-liderança, com Estados Unidos em primeiro. A previsão para a safra 2019/20 é de que o Brasil produza 2.915 milhões de toneladas de pluma e alcance uma produtividade de 1.795 kg/hectare. A área plantada brasileira é de 1.623 milhão de hectares.
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