Brasil exporta 1.2 milhão de toneladas de milho na semana e acumula quase 3.5 milhões de toneladas em novembro

O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços divulgou por meio da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o seu relatório semanal que aponta as exportações acumuladas de diversos produtos agrícolas até o final da terceira semana de novembro.

Somente nesses 14 dias úteis do mês, o Brasil exportou 3.495.873 toneladas de milho. Este volume representa um aumento de 1.224.796 toneladas em relação à semana anterior e inclui 67,79% de tudo o que foi embarcado durante o mês de outubro inteiro (5.156.818 toneladas).

Com isso, a média diária de embarques ficou em 249.705 toneladas, 3,15% abaixo da média do mês passado (257.840 toneladas). Em comparação com o mesmo período do ano passado, a média de exportações diárias ficou 21,50% acima das 205.514 toneladas do mês de novembro de 2019.

Em termos de receita, o Brasil exportou um total de US$ 636.898,00 no período, contra US$ 697.921,90 em todo o mês de novembro do ano passado. Já na média diária, o mês atual contabilizou um aumento de 30,37%, totalizando  US$ 45.492,70 por dia útil, contra US$ 34.896,10 em novembro do ano passado.

O preço por tonelada obtido registrou um aumento de 7,29% no período, saindo dos US$ 169,80 do ano passado para US$ 182,20 neste mês de novembro.

Estimativas

Na última semana, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) elevou novamente a sua estimativa da exportação de milho no mês de novembro, desta vez para 5.44 milhões de toneladas, contra as 4.8 milhões de toneladas da última estimativa e as 4.5 milhões previstas anteriormente.

Para atingir este volume, o País ainda terá de embarcar mais 1.944.127 toneladas nos próximos seis dias úteis do mês. Caso mantenha a média diária de exportação, o volume final ficaria 445.800 toneladas abaixo do estimado.

De janeiro a outubro, os principais destinos das 25.162.261 toneladas de milho brasileiro foram Japão (13%), Irã (12%), Vietnã (8,70%), Espanha (8,40%) Egito (8,10%), Taiwan (7,80%) e Coréia do Sul (6,70%).

Já nas origens, o cereal brasileiro exportado veio, em sua maioria, do Mato Grosso (63,70%), seguido de Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Maranhão.

 

Fonte: Notícias Agrícolas

Equipe SNA

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