Boi
Enquanto os mercados de boi e de reposição seguem com baixa liquidez e preços enfraquecidos, as negociações da carne com osso no atacado da Grande São Paulo voltaram a se recuperar.
Dados do CEPEA mostram que os preços dos cortes dianteiro e ponta de agulha, mais baratos, se destacaram com ajustes positivos, ao passo que o traseiro segue em queda. Pesquisadores do CEPEA indicam que o comportamento distinto dentre os cortes tem relação com as exportações mais intensas de peças do dianteiro e também com a renda da maioria dos consumidores brasileiros.
Ainda que alguns indicadores macroeconômicos, como o desemprego, estejam evoluindo positivamente, o poder de consumo segue limitado e, para muitos, não alcança cortes mais nobres de carne bovina.
Suínos
Os preços do suíno vivo e da carne suína seguem em alta em todas as praças acompanhadas pelo CEPEA. Segundo pesquisadores do CEPEA, o impulso vem do bom desempenho das vendas. Quanto às exportações brasileiras (considerando-se produtos in natura e processados), apesar de terem recuado em maio me relação as do mês anterior, o ritmo continuou intenso.
Segundo dados da Secex, analisados pelo CEPEA, a média diária de embarques foi praticamente a mesma da registrada em abril, de 4.400 toneladas. A queda na comparação mensal se deve ao menor número de dias úteis em maio. No balanço, o Brasil exportou 103.300 toneladas de carne suína, volume 7,40% inferior ao de abril, mas 2,70% superior ao de maio/23. Vale ressaltar que em abril/24, as exportações foram recordes para o período e registraram o melhor desempenho mensal deste ano.
