Boi
O ritmo de negócios envolvendo boi gordo no mercado físico nacional está lento e a pressão sobre os preços de animais para abate se mantém, resultando em novas quedas diárias nos preços da arroba nas diferentes praças acompanhas pelo CEPEA. Com clima mais seco na maior parte das regiões, pecuaristas consultados pelo CEPEA que ainda têm lotes prontos para venda têm tido dificuldade para resistir aos preços menores propostos pela indústria.
Na parcial de maio (até o dia 21), o Indicador do Boi Gordo CEPEA/B3, que tem como referência o mercado paulista, acumula uma queda de 1,85%.
Quanto às exportações de carne bovina in natura, estas vêm registrando bom desempenho neste mês de maio, segundo dados da Secex. Os embarques diários registraram uma média de 10.694 toneladas até o dia 17 deste mês, totalizando 128.330 toneladas no período. O atual ritmo das exportações está acima do registrado em abril/24, quando os embarques diários tiveram uma média de 9.456 toneladas, e também do de maio do ano passado, quando foi de 7.656 toneladas.
Suínos
Os preços médios deste mês da carne suína e bovina, ambas negociadas no atacado da Grande São Paulo, estão acima dos registrados em abril. Pesquisadores do CEPEA ressaltam que a valorização da proteína suinícola vem ocorrendo em ritmo mais intenso do que a registrada para a carne bovina. Já no caso da proteína avícola, também no atacado da Grande São Paulo, os preços estão em queda.
Diante desse cenário, a competitividade da carne suína vem caindo em relação às principais substitutas neste mês. Pesquisadores do CEPEA indicam que com o preço médio se aproximando da carne bovina e se distanciando da carne do frango, a competitividade da carne suína diminui.
