Boas condições para o arroz no Rio Grande do Sul

O atraso no plantio de arroz no Rio Grande do Sul, motivado por temperaturas muito baixas em setembro e outubro, não deve causar problemas na produção do cereal no ciclo 2016/17, de acordo com o primeiro boletim de safra feito em conjunto pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) e pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), sob nova metodologia.

Durante o mês de novembro e a primeira quinzena de dezembro, as temperaturas ficaram próximas ao ideal para a cultura e com alta radiação solar, o que favoreceu o desenvolvimento das lavouras. Com isso, e apesar do aprimoramento na metodologia de coleta de dados, a previsão de colheita de arroz foi mantida em 8.24 milhões de toneladas, com baixa possibilidade de quebra.

 

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Com monitoramento e simulações climáticas em 23 localidades, o instituto e a universidade concluíram que a produtividade média no ciclo ficará em 7.554 quilos por hectare ou 151 sacas por hectare. Essa produtividade média é similar à dos últimos cinco anos e, se confirmada, terá alta de 9%, frente à safra 2015/16, quando o estado teve uma forte quebra na produção.

O Rio Grande do Sul é responsável por mais de 70% da produção nacional de arroz. As estimativas do Irga e da UFSM são similares às da Conab, que prevê produção de 8.26 milhões de toneladas. Também são semelhantes à previsão anterior – de 8.3 milhões de toneladas – feita apenas pelo Irga, com base na coleta de informações com núcleos de assistência técnica.

Conforme o levantamento, o desenvolvimento vegetativo do arroz está mais avançado nas lavouras da Fronteira Oeste, Campanha e Zona Sul do Estado. A estimativa de área de plantio manteve-se em 1.09 milhão de hectares.

 

Fonte: Valor Econômico

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