Biodiesel agrega valor, gera quatro vezes mais empregos e reduz emissões de gases de efeito estufa

Segundo maior produtor mundial de soja, mas com participação proporcionalmente decrescente nos embarques de farelo e óleo, o Brasil tem no biodiesel a melhor opção para agregar valor, gerar empregos e reduzir as emissões de gases do efeito estufa. Esse foi o tema da palestra de Daniel Furlan Amaral, gerente de economia da Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais), nesta quarta (5/9), no 3º Congresso Internacional de Biomassa, em Curitiba.

“O biodiesel tem sido um vetor importante para a indústria. O biocombustível está alinhado com a política do programa RenovaBio de contribuir com o Brasil para atingir as metas de combate às mudanças climáticas”, relatou Amaral. “Além disso, o biodiesel melhora a qualidade do ar pela redução das emissões de poluentes, o que indica seu potencial de uso crescente nas frotas de ônibus urbanos”, disse.

Essa parceria resulta ainda em incentivos para a agricultura familiar, investimentos em reservas legais e áreas de preservação permanentes por meio do Selo Combustível Social, outro ponto favorável para o biodiesel.

O Brasil conta atualmente com 235.000 propriedades rurais que se dedicam à produção de soja. A safra atual alcançou o volume recorde de quase 119 milhões de toneladas. Esse volume de produção traz perspectiva positiva para a elevação gradual da mistura até o B20 em 2028.

Na área ambiental, a Abiove desenvolve programas de coleta de óleo de uso doméstico e industrial, que também é transformado em biodiesel.

 

Fonte: Abiove

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