Bancários, metroviários, professores e aeronautas vão parar na sexta-feira

Metroviários, rodoviários, bancários, metalúrgicos, professores, petroleiros, químicos e aeronautas, entre outras categorias profissionais, deverão paralisar as atividades nesta sexta-feira, na greve geral organizada pelas centrais sindicais contras as reformas trabalhista e da Previdência. Em 26 Estados e no Distrito Federal, sindicatos de trabalhadores do setor público e privado divulgaram a adesão ao protesto.

Nove centrais sindicais organizam os protestos: CUT, UGT, Força Sindical, CTB, Intersindical, CSP/Conlutas, Nova Central, CSB e CGTB. As manifestações devem ter também a participação de movimentos sociais. Em São Paulo, as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem entidades como MTST, UNE e MST, farão um ato em frente à casa do presidente da República, Michel Temer.

Pilotos de avião, copilotos e comissários de bordo definiram ontem entrar em “estado de greve” nos aeroportos às vésperas do feriado de 1º de maio, em assembleias realizadas em São Paulo, Campinas (SP), Rio de Janeiro, Brasília e Porto Alegre. Na quinta-feira realizarão assembleias para definir se vão aderir à greve geral.

Na capital paulista, os sindicatos dos metroviários e dos motoristas e dos trabalhadores em transporte rodoviários anunciaram paralisação total dos serviços durante toda a sexta-feira.

Segundo informações divulgadas pela CUT nesta terça-feira, o Sistema Petrobrás vai parar por 24 horas as atividades nas principais unidades da empresa em São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Amazonas, Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio de Janeiro e Ceará.

Fonte: Valor

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