Balança Comercial tem déficit de US$ 1.985 bilhões na terceira semana de janeiro

A Balança Comercial registrou déficit de US$ 1.985 bilhão na terceira semana de janeiro de 2019. Esse é o resultado de exportações no valor de US$ 3.536 bilhões e importações de US$ 5.521 bilhões. Neste primeiro mês do ano, as exportações somaram US$ 12.708 bilhões e as importações, US$ 11.134 bilhões, com saldo positivo de US$ 1.574 bilhão.

A média das exportações da terceira semana chegou a US$ 707.3 milhões, 38,3% abaixo da média de US$ 1.146 bilhão até a segunda semana.

Houve queda nas exportações de produtos manufaturados (- 50,3%, de US$ 485.5 milhões para US$ 241.5 milhões, em razão, principalmente, de plataforma para extração de petróleo, aviões, laminados, planos de ferro e aço, veículos de carga e gasolina) e básicos (- 41,5%, de US$ 506.2 milhões para US$ 296 milhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, milho em grão e algodão em bruto).

Por outro lado, aumentaram as exportações de produtos semimanufaturados (10%, de US$ 154.4 milhões para US$ 169,8 milhões, em razão de celulose, ferro fundido, alumínio em bruto, madeira serrada ou fendida e ceras vegetais).

Do lado das importações, houve aumento de 57,4% em relação à segunda semana (média de US$ 1.104 bilhão sobre média de US$ 701.6 milhões até a segunda semana). Esse aumento pode ser explicado, principalmente, pelo aumento nos gastos com adubos e fertilizantes, aeronaves e peças, combustíveis e lubrificantes, equipamentos mecânicos, filamentos e fibras sintéticas e artificiais.

Mês

Nas primeiras três semanas de janeiro, as médias das exportações foram de US$ 977.5 milhões, superiores à US$ 774 milhões de janeiro de 2018, com aumento de 26,3%.

O motivo para o crescimento nas vendas está relacionado a três categorias de produtos: manufaturados (35,2%, de US$ 289.8 milhões para US$ 391,6 milhões, por conta de plataforma para extração de petróleo, gasolina, óleos combustíveis, partes de motores e turbinas para aviação, aviões, laminados planos de ferro ou aço); semimanufaturados (34,1%, de US$ 119.5 milhões para US$ 160.3 milhões, em razão de celulose, semimanufaturados de ferro ou aço, ouro em formas semimanufaturadas, ferro fundido, catodos de cobre e alumínio em bruto) e básicos (23,9%, de US$ 343.3 milhões para US$ 425.4 milhões, por conta, principalmente, de petróleo em bruto, milho em grão, minério de ferro, soja em grão, farelo de soja e algodão em bruto).

Em relação a dezembro de 2018, as exportações permaneceram estáveis, em virtude da queda nas vendas de produtos básicos (- 13,1%, de US$ 489.6 milhões para US$ 425.4 milhões) e dos aumentos nas vendas de produtos semimanufaturados (20,6%, de US$ 132.9 milhões para US$ 160.3 milhões) e manufaturados (10,2%, de US$ 355.3 milhões para US$ 391.6 milhões).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de janeiro de 2019 (US$ 856.5 milhões) ficou 32,7% acima da média de janeiro de 2018 (US$ 645.6 milhões).

Nesse comparativo, cresceram os gastos, principalmente, com aeronaves e peças (152%), adubos e fertilizantes (89,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (22,4%), plásticos e obras (12,9%), equipamentos mecânicos (5,5%). Em comparação a dezembro de 2018, houve crescimento de 32,6% pelos aumentos em equipamentos elétricos e eletrônicos (41,8%), plásticos e obras (38,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (27,5%), equipamentos mecânicos (14%) e veículos automóveis e partes (12,4%).

 

Comex do Brasil

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