Avicultura brasileira deve exportar US$ 8,5 bilhões em 2013

 

A soma total da receita de exportações da avicultura brasileira (incluindo frangos, ovos, perus, patos e marrecos, pintos e ovos férteis) deverá chegar a US$ 8,580 bilhões. O número será 2,6% maior em relação ao saldo do ano passado, de acordo com levantamentos feitos pela União Brasileira de Avicultura (UBABEF).

As vendas externas totalizaram 3,735 milhões de toneladas entre janeiro e novembro de 2013, resultado 1,1% menor em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é que as exportações do setor avícola nacional atinjam o total de 4,082 milhões de toneladas exportadas, resultado 1,35% menor em relação ao volume obtido em 2012.

Já em receita, houve crescimento de 3,9% nos onze primeiros meses do ano, com US$ 7,880 bilhões. O presidente da UBABEF, Francisco Turra, explica que houve forte retração na receita dos embarques de ovos e carne de peru, minimizados no saldo geral pelo bom desempenho das exportações de carne de frango e material genético.

“Especialmente em ovos, fomos fortemente influenciados por problemas burocráticos, que suspenderam as exportações para Angola, principal importador do segmento brasileiro, além do aquecimento do mercado interno. O crescimento em volume das exportações de material genético e o bom desempenho das exportações de carne de frango garantiram o saldo geral positivo para a avicultura”, destaca Turra.

Para 2014, a UBABEF estima um crescimento entre 3% e 4% no volume total da produção nacional de carne de frango em relação ao resultado deste ano. Sobre as exportações, espera-se para o próximo ano um crescimento entre 2% e 2,5% sobre os volumes embarcados de 2013.

“O crescimento da produção deverá se descolar das exportações, diante da possibilidade de um aquecimento do mercado interno com os grandes eventos internacionais. A expectativa é que políticas de governo voltadas para o abastecimento interno durante a Copa favoreçam o consumo de produtos avícolas dentro do Brasil, recuperando níveis de produção equivalentes ao de 2012. Devemos ter um crescimento constante, seguro, mas sem otimismo excessivo”, destaca Turra.

Fonte: Agrolink

 

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