Atraso no Plantio Pode Afetar a Produção de Soja em 2023/24

Imagem de Freepik

Na economia mundial e brasileira, as perspectivas da economia brasileira divulgadas no Boletim Focus do Banco Central do Brasil do dia 13 de outubro indicam: IPCA com variação de 4,75% (queda mensal) em 2023 e de 3,88% (alta mensal) ao final de 2023; PIB (Produto Interno Bruto) com crescimento de 2,92% (alta) neste ano e retração de 1,50% ao final do próximo (manutenção); câmbio fechando em R$ 5,00 e R$ 5,05, respectivamente em 2023 e 2024, ambos em alta; e por fim, a Selic em torno de 11,75% e 9,00%, os dois em manutenção no comparativo ao mês anterior.

No agro mundial e brasileiro, em setembro, o indicador dos preços globais de alimentos calculado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) fechou em uma média de 121,5 pontos, praticamente estável em relação a agosto (121,4). De um ano a outro o valor teve queda de 10,7% e foi 24,0% abaixo do pico atingido em março de 2022. Os aumentos nos preços do açúcar e milho acabaram compensando as quedas dos óleos vegetais, laticínios e carnes. A demanda mais robusta do milho brasileiro, desaceleração das vendas na Argentina e aumento das tarifas de transporte marítimo impulsionaram os preços do cereal.

 Açúcar

O açúcar, por sua vez, obteve um aumento de 9,8%, alcançando o patamar mais alto desde o final de 2010. Por outro lado, a oferta abundante e menor demanda global pressionaram para baixo os
preços dos óleos vegetais, laticínios e carnes no geral. Na atualização mensal do Departamento de

Agricultura dos Estados Unidos (USDA), 6ª edição para a safra global de grãos em 2023/24, a produção de milho foi levemente reestimada para cima: de 1.214,3 (setembro) para 1.214,5 milhões de t (outubro). De um lado, a safra nos Estados Unidos foi reduzida de 384,4 para 382,7 milhões de t neste relatório ou 1,8 milhão de t; do outro, o USDA incluiu 1 milhão de t a mais para a produção do cereal na Argentina, agora estimada em 55,0 milhões de t. China e Brasil seguem com mesmos valores, de 277,0 (mesmo de 2022/23) e 129,0 milhões de t (-5,8%), respectivamente.

Nas exportações, o Brasil segue como líder em 2023/24, com a expectativa de embarcar 59,0 milhões de t. Os Estados Unidos, segundo colocado, tiveram seus números reduzidos em 500 mil t com a baixa na oferta, para 52,5 milhões de t. Do lado dos estoques, o USDA estima 312,4 milhões de t (era de 314,0 no mês passado), volume que é 4,7% superior ao de 2022/23 ou 14,3 milhões de t adicionais.

Milho, Soja

No campo, as lavouras norte-americanas de milho estavam 53,0% nas condições “boas + ótimas” até o dia 15 de outubro, o mesmo percentual do ano anterior. Já a colheita do cereal foi concluída em 45,0% das áreas, 3 pontos percentuais acima da média dos últimos 5 anos, de 42,0%. A colheita está mais rápida. Em Chicago, os preços do milho (contrato dez/2023) estavam em alta na data de fechamento da nossa coluna (20/10); eram negociados a US$ 5,072/bushel, 5,2% a mais do que os US$ 4,8177/bushel de um mês atrás.

Na soja, em mais um mês, o USDA reviu para baixo a projeção na produção global: de 401,3 (setembro) passou a 399,5 milhões de t (outubro), baixa de 0,5% ou 1,8 milhão de t. A revisão é justificada pela piora nas condições das lavouras da oleaginosa nos Estados Unidos, que devem produzir 111,7 milhões de t, 1,1 milhão de t a menos do que a estimativa de setembro (112,8 milhões de t). Não houve alterações para os demais produtores de importância global: Brasil segue com 163,0 milhões de t (+ 4,5%); Argentina com 48,0 milhões de t (+ 92,0%); e China com 20,5 milhões de t (+ 1,0%).

Com a redução na oferta norte-americana, a previsão para os embarques foi também reduzida em aproximadamente 1 milhão de t. Como resultado, 500 mil t foram somadas às vendas brasileiras, agora previstas em 97,5 milhões de t. Já os estoques da soja foram reduzidos de 119,2 milhões de t no mês passado para 115,6 milhões de t neste. Ainda assim, serão 13,5% superiores aos de 2022/23.

Nos Estados Unidos, 52,0% das lavouras apresentavam as condições “boas + ótimas” até o final da semana de 15 de outubro, 5 pontos percentuais a menos do que os 57,0% do ciclo passado (áreas estão piores neste ano). Já a colheita segue em ritmo acelerado, com 62,0% das áreas colhidas frente a 52,0% nos últimos 5 anos. O contrato de nov/2023 da soja, na Bolsa de Chicago, era negociado a US$ 13,1472/bushel em 20 de outubro, apenas 0,1% inferior aos US$ 13,1610/bushel de 20 de setembro.

No algodão, a produção global foi praticamente mantida no 6º relatório de 2023/24, com 24,5 milhões de t de pluma. A oferta nos principais produtores está assim estimada: China com 5,9 milhões de t da pluma (-12,0%); Índia com 5,44 milhões de t (- 3,9%); Brasil com 3,2 milhões de t (+ 24,3 milhões de t); e Estados Unidos com 2,8 milhões de t (- 11,4%).

USDA

Valido lembrar que, se confirmado estes valores, será a primeira vez que o Brasil irá superar os norte-americanos na produção. O USDA também reduziu em 22 mil t a perspectiva de embarques da pluma dos EUA, agora em 2,66 milhões de t; Brasil vem logo na sequência com 2,57 milhões de t, ou seja, estamos nos aproximando no principal exportador do algodão. Por fim, em relação aos estoques, o órgão prevê 17,4 milhões de t, 2,2 milhões de t a menos que setembro e 3,5% inferior a 2022/23.
As condições “boas + ótimas” das lavouras de algodão nos Estados Unidos somam 30,0% (até 15/10), 1 p.p. a mais do que os 31% de 2022.

A colheita da pluma havia sido concluída em 33,0% dos campos, contra 32,0% na média dos últimos 5 anos (2018 a 2022). Em Nova York, os contratos de dez/2023 do algodão registraram forte queda mensal; foram de US$ 86,90 centavos por libra-peso (20/09) para US$ 82,33 cents/lb (20/10), 5,3% inferior.

Conab

No 1º levantamento da safra 2023/24 de grãos no Brasil, divulgado pela Companhia Nacional de
Abastecimento (Conab), a produção total foi estimada em 317,5 milhões de t, 1,5% a menos do que
produzimos no ciclo 2022/23. Já a área deve crescer 0,3%, alcançando 78,8 milhões de ha. A baixa na oferta de grãos deve vir em função da redução na área plantada de milho, especialmente na 2ª safra, dado o desestímulo dos agricultores por conta dos baixos preços e elevados custos de produção. O cereal deve entregar, ao todo, 119,4 milhões de t (-9,5%), sendo: 26,2 milhões de t na 1ª safra (- 4,4%); 91,2 milhões de t na 2ª safra (- 10,7%); e 2,0 milhões de t (-13,5%) na 3ª safra. Em termos de área, 21,2 milhões de ha (-4,8%) serão cultivados com milho, 4,1 na 1ª safra (-6,7%), 16,3 milhões de ha na 2ª (-4,5%) e 637,1 mil ha na 3ª safra, praticamente os mesmos campos do ciclo passado.

Na soja, o cenário é outro: serão 45,2 milhões de ha cultivados (+ 2,5%) ou 1,1 milhão de ha a mais; e 162,0 milhões de t produzidas (+ 4,8%) ou 7,4 milhões de t adicionais. No algodão, a Conab estima uma alta de 2,9% nas áreas de lavouras (1,71 milhão de ha), mas espera uma redução de 5,3% na oferta da pluma (3,0 milhões de t), justificada pela baixa na produtividade das lavouras, que deve cair de 1,91 para 1,75 t por ha (-7,9%) em vista das condições de clima esperadas com El Niño.

Trigo

Nas culturas de inverno, a produção e a área foram estimadas no mesmo patamar de 2022/23, em 12,3
milhões de t e 4,2 milhões de ha, respectivamente. Os destaques vão para o trigo, que deve entregar 10,5
milhões de t, para a aveia com 1,2 milhões de t e com a cevada outros 538,6 mil t.
No campo, o plantio do milho 1ª safra alcançou 30,4% de progresso até o dia 14 de outubro, contra 30,9% no mesmo período do ano passado; praticamente o mesmo valor, com destaque para a região Sul, onde Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul já registram avanços de 85,0, 76,0% e 73,0%, respectivamente.

Na soja, a situação é um pouco diferente, já que as chuvas têm atrasado as operações. 19,0% das áreas estimadas já haviam sido plantadas até 14/10, enquanto no mesmo período do ano passado (onde também enfrentamos relativo atraso), estávamos com 22,0%. Algumas análises já apontam que pode haver dificuldade para alcançarmos os 163,0 milhões de t que estão sendo estimados.

Em setembro, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram a cifra de US$ 13,71 bilhões, muito
próximo do valor registrado no mesmo período do ano passado. No acumulado de 2023, o Brasil já exportou US$ 126,22 bilhões (+3,6%). Novamente, o volume exportado foi maior (atribuído à safra recorde de grãos de 2022/23) enquanto os preços tiveram retração. Os cinco principais setores exportadores no último mês foram, em ordem: “complexo soja”, com US$ 4,28 bilhões (+11,9%) ou 31,2% de participação nas exportações totais. As vendas externas de soja em grãos atingiram um patamar recorde para setembro em volume (6,40 milhões de t), um crescimento significativo de 59,9% com a China desempenhando um papel crucial, quase 80%.

Carnes

Enquanto isso, as exportações de “cereais, farinhas e preparações” foram de US$ 2,07 bilhões (+7,9%),
impulsionadas principalmente pelo milho, que registrou um aumento de 10,2%. A China emergiu como o
principal importador do milho brasileiro, adquirindo 36,6% do valor total exportado. Em seguida, o setor das “carnes” teve retração de 19,2% em valor (US$ 1,96 bilhão) a partir de uma queda acentuada nos preços. A carne bovina teve queda de 26,4%, já o frango diminuiu 12,5%, e os suínos caíram 0,4%. Em quarto lugar o “complexo sucroalcooleiro” foi um dos poucos setores a registrar crescimento tanto em volume quanto em preço médio, com exportações de US$ 1,79 bilhão (+23,2%) impulsionadas pelo aumento do valor internacional do açúcar, juntamente com preocupações sobre a exportação do adoçante indiano. Finalmente, os “produtos florestais” exportaram US$ 1,13 bilhão, mas registrando uma queda de 24,6%.

As importações foram de US$ 1,32 bilhão em setembro deste ano, indicando uma redução de 17,7% em
comparação ao mesmo mês de 2022. Os destaques na aquisição de insumos foram: fertilizantes, defensivos agrícolas, produtos para nutrição animal e máquinas e implementos agrícolas. O saldo na balança comercial do setor foi de US$ 12,39 bilhões (+2,4%). O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) também divulgou em outubro a sua atualização trimestral para as cadeias de proteína animal. Com a visão já em 2024, o órgão estima que, na carne bovina, a produção global deve ficar em 59,1 milhões de t (-0,3%), onde o Brasil irá produzir 10,8 milhões de t (+2,3%) e exportar 2,85 milhões de t (+3,6%).

Na suína, a estimativa é de 115,5 milhões de t (mesmo valor de 2023), com o Brasil produzindo 4,83 milhões de t (+5,0%) e exportando 1,53 milhão de t (+5,5%), neste último quesito, ultrapassando o Canadá e assumindo a 3ª posição. Por fim, na carne de frango, a oferta será de 103,3 milhões de t (+0,9%), com produção brasileira de 15,0 milhões de t (+0,7%) e embarques em 5,0 milhões de t (+3,8%).

As estimativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontam que o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) para este ano totaliza R$ 1,150 trilhão, um aumento de 2,7% em relação a 2022 (R$ 1,120 trilhão) ou R$ 30 bilhões a mais. O crescimento será impulsionado principalmente pelas lavouras, que terão faturamento de R$ 812 bilhões (+4,8%). Enquanto isso, a pecuária terá uma redução de 2,2%, gerando um montante financeiro de R$ 337,8 bilhões. Alguns produtos, como algodão, batata inglesa, café, trigo, carne de frango e carne bovina terão desempenho negativo devido aos preços mais baixos neste ano.

Por outro lado, na pecuária: suínos, ovos e leite terão um desempenho favorável. Os estados líderes em
faturamento foram Mato Grosso, Paraná, São Paulo e Minas Gerais, contribuindo com 51,5% do VBP do país. Outro aspecto que voltou a chamar atenção foi a volta do congestionamento nos centros de exportação de commodities agrícolas no Brasil, os quais estão lidando com volumes recordes de soja, milho e açúcar durante o início da temporada de chuvas nos portos do Sul. Esse cenário resultou em atrasos nos embarques de café devido à escassez de caminhões e contêineres, ao mesmo tempo em que os tempos de espera para o carregamento de navios aumentaram. Esses desafios geram custos extras e atrasos.

Em setembro, o Brasil adquiriu quase 4 milhões de t de adubos e fertilizantes químicos, representando um investimento de U$S 1,23 bilhão. Embora tenha ocorrido um aumento de 22,4% no volume importado em comparação com o mesmo período do ano anterior, o valor gasto diminuiu em 39,3% devido à considerável redução nos preços desses insumos. No acumulado de janeiro a setembro, as importações de adubos totalizaram 28,67 milhões de t, registrando uma diminuição de 5,5% em relação a 2022. Esse cenário reflete que as aquisições para a safra 2023/24 ocorreram em um momento mais tardio, e muitas decisões foram impulsionadas pela necessidade de plantio em momentos desfavoráveis para as transações comerciais.

Argentina

Na safra 2023/24, a Argentina planeja aumentar a área de cultivo de soja em 5,6%, chegando a 17,1 milhões de ha, enquanto a produção estimada é de 50 milhões de t, um aumento substancial de 72,4% em relação à safra anterior, que sofreu com uma severa estiagem.
Brasil registrou aumentos significativos no rebanho de suínos e galináceos ano passado, com crescimentos de 4,3% e 3,8%, respectivamente. O rebanho de suínos atingiu um recorde de 44,4 milhões de animais, impulsionado pela demanda chinesa. No caso dos galináceos, o efetivo alcançou 1,6 bilhão de animais, com o Paraná se destacando na liderança.

Os preços do leite aumentaram 19,7%, alcançando R$ 2,31 por litro, elevando o valor da produção em 17,7% para R$ 80 bilhões. As regiões Sul e Sudeste lideraram a produção, enquanto o Nordeste cresceu devido a condições climáticas favoráveis e investimentos em tecnologia. Enquanto isso, as importações de produtos lácteos dos países do Mercosul atingiram um recorde de US$ 520 milhões em 2023, gerando preocupações e protestos no Brasil. E a Embraer concluiu testes de voo de dois modelos de aeronave (Phenom 300E e o Praetor 600) onde utilizou 100% de SAF (Sustainable Aviation Fuel) como combustível. O SAF é uma fonte sustentável que utiliza biomassa, resíduos agrícolas, etanol, gorduras animais e outros resíduos como matérias-primas.

Biodíesel

Ele é capaz de reduzir em até 80% as emissões de CO2 na aviação. Boa oportunidade ao agro!
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) estima que a produção brasileira de biodiesel deve ultrapassar 7 bilhões de litros neste ano. A expectativa do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) é de que a mistura do biodiesel ao diesel, que hoje é de 12,0%, chegue a 15,0% em 2026. E finalizamos a análise do agro trazendo os preços dos principais produtos do setor.

Na soja, os preços para entrega em cooperativa do estado de São Paulo (FOB) em 20 de outubro estavam em R$ 135,00/sc (60 kg) para entrega em nov/23 e em R$ 124,30/sc para mar/24. Já no milho, o preço físico era de R$ 58,50/sc, enquanto a negociação para mar/24 (B3) estava em R$ 57,80/sc. No algodão (Cepea/Esalq), a cotação era de R$ 133,48/@. Outros produtos do agro, de acordo com Cepea/Esalq, estavam com preços em: café arábica, R$ 857,60/sc (60kg); o Trigo Paraná em R$ 1.030,30/t; a laranja indústria (a prazo) em R$ 45,90/cx (40,8 kg); e o boi gordo em R$ 242,10/@.

Os cinco fatos do agro para acompanhar em novembro são:

1. O progresso de plantio da safra brasileira de grãos em 2023/24. Embora os avanços no milho 1ª safra
estejam positivos, a soja (que ocupa maior parte das áreas no período) está um pouco atrasada em relação ao ano anterior. Este atraso pode afetar a produtividade e, consequentemente, a produção total no Brasil.

2. Inevitavelmente, olhar para o conflito entre Israel e o Hamas no Oriente Médio, o que tem levado os preços do petróleo para cima. Esta alteração significa alta nos custos de insumos (com diesel, fertilizantes e outros), mas também afeta taxa de juros, inflação e outros indicadores econômicos.

3. Olhar para os números finais da safra americana 2023/24, ainda em outubro temos visto a piora nas
condições de lavouras, principalmente de soja. Vale lembrar também que o período de neve no Meio Oeste Americano (maior região produtora de grãos) já está se aproximando, e pode afetar as operações de colheita, interferindo no resultado produtivo além da questão logística com a seca no Mississipi.

4. As variações no câmbio! Depois de alcançar R$ 5,17 em 05/10, o dólar voltou a cair na semana seguinte, mas ainda segue acima de R$ 5. Apesar da tendência (e nossa aposta) ser a baixa, agora temos mais uma variável para considerar que é a guerra no Oriente Médio (mais uma).

5. Por fim, olhar para a questão da logística interna afetando o agro. Com as chuvas frequentes (reflexos do El Niño), de um lado, os produtores seguem aguardando fertilizantes (que ainda estão em portos) para iniciar a semeadura. De outro, muitos produtos que já eram para ter sido exportados, estão chegando atrasados aos portos e adiamentos tem sido observados. Já vemos algum reflexo nos custos com contêineres e outros logísticos.

Marcos Fava Neves é professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP (Ribeirão Preto – SP) da FGV (São Paulo – SP) e da Harven Agribusiness Scholl (Ribeirão Preto – SP). É especialista em planejamento estratégico no agronegócio, Criador da Markestrat (2004), da Plataforma DoutorAgro (2014) e da Harven Agribusiness School (2023) e diretor técnico da SNA.

Vinícius Cambaúva é associado na Markestrat Group, mestrando em Administração pela FEA-RP/USP e
Instrutor “In Company” na Harven Agribusiness School. É especialista em comunicação estratégica no agro. Beatriz Papa Casagrande é consultora na Markestrat Group, aluna de mestrado em Administração de Organizações na FEA-RP/USP e especialista em inteligência de mercado para o agronegócio.

Com apuração da equipe SNA 
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