Arroz: Brasil exporta 11% mais em 2016

O Brasil exportou US$ 108.2 milhões de arroz entre janeiro e abril deste ano para mais de 50 países, o que representa um aumento de 11% em relação ao mesmo quadrimestre de 2015. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, e foram divulgados pela Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz).

Uma das principais influências foi a alta cotação do Dólar norte-americano, que bateu na casa dos R$ 4,00 no início de 2016. Os Estados Unidos justamente foram um dos compradores de maior destaque, saltando de US$ 2.8 milhões (anteriores) para US$ 8.5 milhões nos quatro primeiros meses do ano.

Outro mercado que se destaca na importação do arroz brasileiro é a Arábia Saudita, que se consolida com um crescimento de 6% neste ano. O aumento é observado desde 2012, quando o Brasil começou a participar da feira Gulfood através do projeto Brazilian Rice, de incentivo às exportações de arroz beneficiado.

De acordo com o gerente da iniciativa, Gustavo Ludwig, as seguidas missões de prospecção e presenças em feiras internacionais têm sido fundamentais para os resultados registrados. Ele destaca o “caso do Peru, que comprou 62% a mais de arroz brasileiro em dólares em 2016 e onde Brazilian Rice e as empresas do país participam desde 2014 da feira Expoalimentaria”.

Para este ano, é projetado um crescimento nas exportações, apesar da baixa significativa do câmbio nos últimos dois meses e da redução de cerca de 14% da safra de arroz. “Procuramos compensar essas dificuldades com a prospecção de novos mercados, ampliação das ações no mercado norte-americano e inclusão de novas empresas no processo exportador”, destaca Ludwig.

O projeto Brazilian Rice tem ainda a parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A próxima atividade é a participação na Rice Market & Technology Convention, nos dias 31 de maio a 2 de junho em Houston, Texas, com públicos estratégicos para o crescimento das exportações junto ao mercado norte-americano, Caribe e América Central.

 

Fonte: Agrolink

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