Da mobilização liderada pela Aprosoja Brasil contra a cobrança do Funrural, somente amanhã (6 de abril), se conhecerá como se dará todas as frentes de luta. O que significa, também, que não foi definida oficialmente nenhuma data específica para qualquer tipo de manifestação em Brasília e se de fato vai haver, enquanto proposta exclusiva da entidade, como taxativamente adiantou Marcos da Rosa ao Notícias Agrícolas.
Em reunião marcada com todas as lideranças das 13 Aprosojas estaduais na manhã desta quinta, na Capital Federal, Marcos da Rosa deverá apresentar os resultados das conversas mantidas com outras entidades nos últimos dias e, especialmente, com os membros do conselho jurídico do Instituto Pensar Agro marcada para esta quarta-feira (5 de abril). Daí, então, em consenso, apresentar à “sociedade as sugestões de como pressionar o STF (Supremo Tribunal Federal)”, disse.
“Estamos olhando e estudando todas as possibilidades com cuidado e responsabilidade para tomarmos todas as decisões organizadamente”, disse o produtor da Canarana. A data de 1º de maio, circulando desde segunda-feira como dia de protesto em Brasília, não está sendo proposta pela entidade dos sojicultores nacionais.
Vale destacar ainda que o encontro com todas as associadas não se limita a discutir apenas as formas de contestação institucional, política e jurídica. Da Rosa insisti em que é preciso, isso sim, aproveitar o impacto e a indignação causada pelo julgamento a favor da constitucionalidade do tributo na Alta Corte e abrir o leque contra as “pressões que o agronegócio vem sofrendo, relativas as ações movidas pelo Ibama, Incra e Funai”, como inclusive ele falou em entrevista exclusiva ao NA em 29 de março, portanto na véspera do julgamento do Funrural (veja aqui).
Fonte: Notícias Agrícolas
