Aplicativo ajuda a identificar pragas na cultura do maracujá

O aplicativo mostra os sintomas das doenças e apresenta fotos com as quais os agricultores podem fazer a comparação com suas plantas. Foto: Alessandra Vale.

Um aplicativo de celular, desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura, em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia e a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, está ajudando produtores de maracujá a identificar as pragas que atacam a cultura. Com isso, eles poderão combater as doenças de forma mais precoce e obter melhores resultados.

A pesquisadora da Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cristina de Fátima Machado, explica que as principais doenças que atacam os maracujazeiros são causadas por vírus, fungos, bactérias, insetos e outras pragas. E o modo de combater a enfermidade é diferente em cada um desses casos. Por isso, é importante que o agricultor identifique corretamente o problema o mais precocemente possível.

“O app mostra os sintomas das doenças e ainda apresenta fotos com as quais os agricultores podem fazer a comparação com suas plantas. O objetivo é fornecer mais informações para que o produtor possa tomar decisões mais rápidas”, explica Cristina de Fátima.

Segundo ela, outra facilidade é que o aplicativo traz um link para o Agrofit, que é o banco de dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com a lista dos princípios ativos dos defensivos, para que o agricultor possa encontrar o produto que irá aplicar em sua plantação para combater a praga.

O aplicativo, que é gratuito e pode ser usado de forma off-line, foi lançado neste ano e já teve mais de 1.200 downloads. A cultura do maracujá está em quase todas as regiões brasileiras e os principais estados produtores são Bahia, Mato Grosso, São Paulo, Minas Gerais e o Distrito Federal.

De acordo com a pesquisadora, dependendo da doença e das condições climáticas da região, as perdas nas plantações podem chegar a 100%. “No caso de Fusariose, em plantas com 7 e 8 meses, as perdas são consideráveis, com necessidade de renovação do pomar para outra área sem contaminação do solo, o que aumenta os custos de manutenção da cultura”, acrescentou Cristina de Fátima.

 

Fonte: Embrapa

Equipe SNA

Facebook
Twitter
LinkedIn
WhatsApp