Iniciado em março, o esforço do setor pela readequação da produção a um mercado consumidor mais restrito deu seus primeiros frutos em abril.
No mês, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Pintos de Corte (Apinco), foram produzidos perto de 470 milhões de pintos, resultado que em termos reais (isto é, tomando por base a produção média diária) significou redução de 5,67% em relação ao mês anterior. Na comparação com abril de 2017, a queda foi de 7,68%.
Considerada a produção média diária, melhor indicador dos níveis de produção do setor, o volume deste último abril (15.6 milhões/dia) foi o menor dos últimos 99 meses. Ou seja, do final da década passada até agora, ficou acima apenas dos 15.3 milhões de pintos/dia de janeiro de 2010. E ainda assim por diferença muito pequena: 2,6% em mais de oito anos.
Supondo-se que a média diária de abril tenha sido mantida no mês passado (no período de incubação do mês, 10 de abril a 10 de maio, nada que estimulasse o aumento de produção foi registrado), em maio a produção não chegou aos 490 milhões de pintos de corte.
Há que se considerar, porém, que em praticamente um terço do mês a transferência das incubadoras para as granjas foi prejudicada e boa parte dos pintos nascidos no período morreu por inanição. Quer dizer: o alojamento efetivo pode ter ficado aquém dos 400 milhões de cabeças.
Fonte: AviSite