O Brasil deverá exportar 8.077 milhões de toneladas de soja em julho, estimou a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), em boletim semanal.
A estimativa se baseia no volume efetivamente embarcado até 4 de julho, somado à programação de embarques até o fim do mês. Até a semana passada, a projeção era de 7.247 milhões de toneladas.
A previsão de exportação de farelo em julho é de 1.727 milhão de toneladas, contra 1.499 milhão de toneladas estimadas uma semana atrás. Já para o milho, a expectativa é de que o País exporte 5.159 milhões de toneladas, acima da estimativa de 3.942 milhões de toneladas da semana passada.
Segundo os dados da Anec, o Brasil encerrou o mês de junho com exportações de 11.764 milhões de toneladas de soja, 1.404 milhão de toneladas de farelo e 776.207 toneladas de milho.
Na semana de 28 de junho a 4 de julho, os embarques do Brasil somaram 2.104 milhões de toneladas de soja, 260.868 toneladas de farelo e 706.828 toneladas de milho. Para a semana 5 a 11 de julho, estão previstas exportações de 2.613 milhões de toneladas de soja, 273.440 toneladas de farelo e 839.454 toneladas de milho.
Ainda segundo o boletim, os embarques de algodão na primeira semana de julho totalizaram 5.915 toneladas, e as exportações de junho foram de 56.704 toneladas.
A Anec destacou ainda que o ciclone que passou pela região Sul entre os dias 30 de junho e 1º de julho atingiu três portos graneleiros: em Rio Grande, dois navios se soltaram do cais; em São Francisco, ocorreram pequenos danos na estrutura da correia de embarque, e em Paranaguá, dois carregadores foram movidos pela força do vento.
Os portos também sofreram com a falta de energia elétrica. Contudo, segundo a Anec, reparos foram feitos nas estruturas danificadas e os terminais puderam retomar as operações.
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