O ritmo de negócios envolvendo algodão em pluma aumentou no Brasil. Apesar de parte das indústrias estar afastada das compras, a presença de comerciantes no mercado doméstico garantiu maior liquidez e também firmeza nas cotações. Grande parte dos fechamentos, no entanto, envolve pequenos lotes. Comerciantes buscam cumprir compromissos para entrega imediata. Indústrias, por sua vez, estão cautelosas em adquirir novos lotes, preocupadas com o repasse dos altos preços da matéria-prima.
Segundo colaboradores do CEPEA, no entanto, boa parte dos lotes disponíveis ainda apresenta baixa qualidade. Do lado vendedor, cotonicultores seguem colhendo e beneficiando a pluma da nova safra. A falta de chuva em algumas regiões produtoras resultou em quebra na produção, cenário que traz cautela aos cotonicultores, que optam por se voltar a entregas de contratos antes de disponibilizar os lotes no spot. Entre 19 e 26 de julho, o Indicador CEPEA/ESALQ com pagamento em 8 dias, referente à pluma 41-4, posta em São Paulo, registrou alta de 0,4%, fechando a R$ 2,6212/lp na terça-feira, 26. Na parcial deste mês, no entanto, o Indicador ainda acumula queda de 1,42%.