Algodão: Negócios seguem lentos no Brasil

A Conab estimou que a produção brasileira deve aumentar 15,10%, mantendo o recorde de 3.654 milhões de toneladas – Foto: Canva
O ritmo de negócios do algodão em pluma segue lento. Segundo pesquisadores do CEPEA, esse cenário está atrelado ora à qualidade dos lotes, ora à disparidade entre os preços de compra e venda. Agentes consultados pelo CEPEA dão prioridade ao cumprimento de contratos; e, assim como tradings, que buscam a pluma para atender a suas programações, esses demandantes também apontam dificuldade em encontrar lotes que supram a qualidade desejada, mesmo estando dispostos a pagar preços maiores. Parte dos vendedores, por sua vez, até está flexível nos preços de negociação, mas muitos compradores ofertam preços ainda menores.

Estimativas

Em relatório divulgado neste mês, a Conab estimou que a produção brasileira deve aumentar 15,10%, mantendo o recorde de 3.654 milhões de toneladas.  Em termos globais, o USDA estima a produção mundial da safra 2024/25 em 25.348 milhões de toneladas, aumento de 2,50% em relação à safra 2023/24. Destaca-se que o USDA indicou que o Brasil segue na liderança das exportações mundiais, com 2.722 milhões de toneladas e uma participação de 29% no mercado.
Fonte: CEPEA
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