Com o fim das “retenciones” ou impostos de exportações, o campo argentino ganhou um novo panorama com perspectiva de mais produção e rentabilidade. Recentemente, com as obras de infraestrutura no norte do país, novos cultivos entraram no radar do produtor da Argentina. O algodão é um deles.
Somente na província de Chaco, o plantio deve aumentar de 85 mil hectares de área na safra passada para 140 mil hectares. O crescimento de dois dígitos também é visto em províncias como Formosa, Santiago del Estero e Santa Fé.
Com perspectiva climática favorável, os agricultores argentinos esperam colher uma safra recorde. Grande parte da demanda por algodão está na indústria têxtil, mas o mercado mira a exportação a países asiáticos como Coreia do Sul, Paquistão e Vietnã.
A maior parte dos produtores de algodão da Argentina são donos de terras com uma superfície inferior a 50 hectares no norte argentino.
Com a expectativa de construção de vias férreas que ligam a produção agrícola da província de Chaco com os portos de Buenos Aires e Rosário, espera-se que os custos logísticos despenquem para um terço dos atuais e potenciem os lucros.
A linha, batizada de Belgrano, também beneficia as províncias de Salta, Formosa, Tucumán e o Norte de Santa Fe. É uma esperança da gestão Macri que utiliza o slogan “Pobreza Zero”.
Fonte: Agrolink
