Os preços do algodão em pluma têm oscilado no mercado brasileiro, mas seguem próximos da paridade de exportação. Segundo pesquisadores do CEPEA, os momentos de baixa são influenciados pelo enfraquecimento dos preços internacionais, pela posição flexível de alguns vendedores, que buscam liquidar saldos remanescente antes da entrega mais volumosa da safra 2023/24, e pelos menores patamares ofertados por agentes de indústrias.
Já as altas, segundo pesquisadores do CEPEA, estão atreladas à posição firme da outra parcela vendedora, sobretudo daqueles que ainda detêm a pluma de qualidade superior para negociar. Além disso, alguns comerciantes com necessidade de adquirir novos lotes ofertam preços maiores, no intuito de atrair vendedores. A média do Indicador CEPEA/ESALQ, com pagamento em 8 dias, na parcial de junho (até dia 17) está 0,80% acima da paridade de exportação.
Em relatório divulgado no último dia 13, a Conab indicou que a produção brasileira de algodão na safra 2023/24 pode aumentar 15,20% em relação à temporada 2022/23, registrando um recorde de 3.66 milhões de toneladas.
