A ferrugem da soja está avançando rapidamente nas diferentes regiões produtoras, segundo o Consórcio Antiferrugem. Com base em dados da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT), o Consórcio informou que até o último dia 6 foram verificados no Brasil 89 focos da doença: 46 em Goiás, 16 em São Paulo, 15 em Mato Grosso, 7 no Paraná, 2 em Mato Grosso do Sul. Pelo menos um caso foi registrado nos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Ainda de acordo com o Consórcio Antiferrugem, as condições climáticas atuais e a previsão para os próximos meses favorecem o aumento da incidência da doença.
Em material divulgado à imprensa nesta semana, pesquisadores do Programa de Proteção de Plantas da Fundação MT disseram que o fato de a ferrugem asiática ter sido identificada mais tarde, nesta safra, não elimina a adoção de medidas de controle e deve deixar em alerta os produtores. Para os especialistas, aplicações iniciais de fungicidas no momento correto e de forma preventiva são as principais ferramentas recomendadas neste momento.
O engenheiro agrônomo Thomas Scott, gerente de marketing da DuPont, reforça a importância do uso de Aproach® Prima, um dos mais modernos fungicidas disponíveis para controle da ferrugem da soja, no início da cultura.
Thomas Scott destaca também que o fungicida ganhou a preferência de produtores de diferentes regiões do Brasil porque é absorvido rapidamente pela planta, tem efeito sistêmico – age no interior dela – e resiste fortemente à lavagem por chuvas, atributo que, segundo ele, resulta em prolongado período de controle da ferrugem da soja.
“Trata-se de um insumo de última geração, com diferenciais de ação desde a fase inicial do tratamento, como preventivo, até o ciclo final da ferrugem. Seu uso ajuda no alcance do máximo potencial produtivo da semente de soja”, conclui Scott.
Descoberta no início da década de 2000, a ferrugem asiática é transmitida pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, que afeta o desenvolvimento normal das plantas de soja e reduz a produtividade da lavoura. Dados da CNA – Confederação Nacional de Agricultura – divulgados recentemente apontam que doença causou prejuízos de US$ 25 bilhões desde a safra 2003/2004.
Fonte: Fundação MT e Agrolink