A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) marcou para meados de maio a audiência pública presencial para discutir as novas propostas que alteram a metodologia de cálculo da chamada tabela de fretes mínimos, que havia sido publicada pela autarquia no início do ano, em mais um desdobramento da disputa iniciada com a deflagração da greve dos caminhoneiros em 2018.
A tabela já foi publicada pela agência uma série de vezes, apenas para ser suspensa diante de protestos de caminhoneiros ou de empresas contrárias à obrigatoriedade do tabelamento de pisos para o frete rodoviário. Em fevereiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, adiou mais uma vez o julgamento de três ações de inconstitucionalidade que tratam do tabelamento do frete rodoviário.
O julgamento, inicialmente previsto para o fim de fevereiro, acabou sendo retirado da pauta do STF, que marcou para 10 de março uma audiência entre as partes, que mais uma vez não entraram em acordo. Uma nova reunião chegou a ser marcada para 27 de abril, mas a provável queda na demanda por transporte gerada pela epidemia do Coronavírus tende a acirrar ainda mais as posições das partes.
A audiência pública da ANTT foi marcada para 13 de maio, em Brasília, em um espaço para 300 pessoas.
Reuters