O pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves, senador e presidente nacional do PSBD, visitou a Agrishow, onde defendeu o agronegócio brasileiro, além de fazer críticas ao governo federal. “O perverso legado do atual governo é a inflação e o crescimento pífio que teremos”, disse ele durante coletiva de imprensa, afirmando também que a carga tributária e o gargalo da logística atrapalham o crescimento do País.
O senador disse que pretende reduzir pela metade os ministérios do governo, criando uma secretária especial, com prazo determinado, para apresentar um projeto de simplificação do sistema tributário. Embora reconheça que terão um trabalho árduo pela frente, seu partido e aliados têm as melhores condições de comandar o País. “Nós queremos que o governo seja parceiro de quem produz, que dê segurança jurídica a quem queira correr riscos. O Brasil é a terra das incertezas e as intervenções permanentes do governo federal em setores como o de energia vêm custando muito à sociedade brasileira”, disse. “A pretexto de medida populista meramente se reduziu a tarifa de energia e da maneira como foi feita, vem custando aos cofres públicos nacionais mais do que R$ 30 bilhões”, completou.
Quanto a concorrer com a atual presidente, Dilma Rousseff, ou com seu antecessor, Lula, o pré-candidato se esquivou e disse que isso não tem importância e deve mais preocupar ao governo do que a ele. “Eu represento um pensamento antipartidário, é preciso superar este período de demolição da participação do setor privado, resgatando a capacidade dos estados para enfrentar de uma forma mais qualificada do que o atual governo vem enfrentando”.
O senador afirmou também que, se eleito, será o interlocutor do setor sucroenergético, que é uma prioridade do Brasil. “É necessário resgatar a confiança do homem do campo para que volte a investir”, reforçou o pré-candidato.