Ações para aprimorar a cadeia produtiva da carne bovina são o objetivo de um “Termo de Cooperação” assinado entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC). “Este é um marco histórico. Estamos abrindo um diálogo franco e permanente entre os setores produtivo e industrial”, disse o presidente da CNA, João Martins.
Uma das principais conquistas apontadas é a alteração na composição da vacina contra a aftosa, com a retirada de uma substância chamada saponina, bem como a redução do volume da dose de 5 ml para 2 ml, além da recomendação de aplicação exclusiva por via subcutânea. O objetivo é amenizar as reações adversas, e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) já sinalizou que vai atender ao pedido.
O plano de trabalho desenvolvido propõe uma série de outras ações conjuntas, entre as quais a apresentação de pleitos unificados junto ao MAPA. Também contempla um novo “Sistema Brasileiro de Classificação de Carcaças Bovinas”, o estímulo a pequenos e médios frigoríficos, o “Projeto Imagem da Carne Bovina” e um fundo de amparo à cadeia produtiva.
Para o presidente da ABIEC, Antônio Jorge Camardelli, “manter a competitividade da pecuária brasileira, difundindo a qualidade da carne junto aos países importadores e buscando novos mercados, são pautas que nós, ABIEC e CNA, temos em comum. Este acordo busca fortalecer a unidade do setor, por meio de projetos que serão desenvolvidos em conjunto, e facilitar a apresentação das nossas demandas junto ao governo. Este é um marco positivo para o agronegócio e para o aprimoramento de toda a cadeia produtiva”.
Assinaram o “Termo de Cooperação” como testemunhas o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Blairo Maggi, o senador Waldemir Moka (PMDB-MS) e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Nilson Leitão (PSDB-MT).
“Esse acordo que está sendo feito aqui representa o alinhamento do setor produtivo com a indústria para que, juntos, todos nós, CNA, ABIEC e governo possamos trabalhar para enfrentar as mais diversas questões do segmento”, disse Maggi.
Fonte: Agrolink
