Em abril as exportações brasileiras de carnes in natura retrocederam ao menor volume dos últimos 16 meses. Totalizaram 408.238 toneladas, resultado 17,75% e 21,19% inferior aos registrados, respectivamente, no mês anterior e no mesmo mês do ano passado.
Decorrência, sem dúvida, do mês mais curto, com somente 18 dias úteis, como fevereiro passado. Não fosse isso o desempenho seria bem melhor, pois pela média diária e comparativamente ao mês anterior, os embarques de carne suína aumentaram perto de 4%, enquanto os de carne de frango experimentaram incremento superior a 9%. Ou seja: por esse quesito, recuaram apenas os embarques de carne bovina (-8,7% pela média diária).
Por sinal, na comparação direta com fevereiro passado, mês também com 18 dias úteis, quem mais caiu (-11,5%) foi a carne bovina. A redução da carne de frango ficou em 2,5% enquanto a carne suína registrou aumento de 1%.
Em termos de preço, só a carne de frango experimentou queda em relação ao mês anterior (-0,25%). Mas registrou valorização de quase 18% em relação a abril de 2016, acima, portanto, dos 6,41% da carne bovina e abaixo dos 43,59% da carne suína.
Foi essa valorização que permitiu à carne suína obter no mês receita cambial mais de 20% superior à de um ano atrás, apesar do declínio de 15,77% no volume embarcado.
Já a carne bovina e a de frango enfrentaram retrocesso na receita cambial (de, respectivamente, 13,67% e 8,68% em relação ao mesmo mês do ano passado), enquanto na comparação com o mês anterior as três carnes registraram recuo de receita.
Fonte: AviSite