ABPA: reflexos da Operação Trapaça devem se resumir a plantas suspensas pela Agricultura

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) afirmou que os reflexos da Operação Trapaça, deflagrada na segunda-feira (5/3) pela Polícia Federal, devem se resumir às unidades frigoríficas suspensas pelo Ministério da Agricultura em decorrência do processo investigativo.

Ontem, a pasta suspendeu as exportações de três unidades da BRF para 12 destinos – uma em Rio Verde (GO), outra em Mineiros (GO) e a terceira em Carambeí (PR). Com relação aos efeitos econômicos, a ABPA destacou que, até o momento, não recebeu informações sobre a imposição de embargos à carne brasileira por parte de países importadores.

A associação diz que foi informada sobre consultas ao Ministério da Agricultura vindas da União Europeia e de Hong Kong. “Há, obviamente, a expectativa de que outros mercados solicitem esclarecimentos”, confirmou a entidade, em nota.

A ABPA comentou que, de acordo com o que foi divulgado pela Polícia Federal, os fatos investigados nesta operação, que é a terceira fase da operação Carne Fraca, remetem a questões anteriores a 17 de março de 2017, quando ocorreu a primeira fase.

“Desde então, a própria União Europeia, junto a Hong Kong e outros países, realizou visitas de inspeção no sistema produtivo brasileiro, em um total de 13 missões oficiais, bem como incontáveis missões privadas”, relatou a entidade.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

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